sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

democracia


Como diz o douto senhor: Lula “o ignorante” e o escambau. Cá entre nós, se o seu, foi governo de apenas sorte, que venham outros tantos com tanta sorte. Se o foi por boa administração, não entendo o ignorante, nem tampouco o rancor deste senhor que vai às raias da ignomínia. Mais ainda:
1º. Financiamento imobiliário bate recorde em 2010; 2º. As vendas no varejo têm a maior alta em nove anos; 3º. Geradas 2,5 milhões de vagas formais em 2010; 4º. População com ocupação chega a 22 milhões em 2010 - maior patamar desde 2002; 5º. Total de desempregados -- 1,6 milhão de pessoas.
Diz Delfim Netto: "Não importa qual seja nossa orientação ideológica ou nossa pretensão científica sobre a melhor receita para a boa governança econômica, é impossível deixar de reconhecer que quase 90% de aprovação popular (num regime de plena liberdade de expressão, mídia alerta e, felizmente, inquisidora) tem pouca probabilidade de ser um acidente.
A recente e retumbante manifestação popular faz surgir a mais nova democracia no Egito? Sei não, pois, assume Mohamed Tantawi, que, como "grande democrata", fechou o Congresso e acabou com a Constituição e os Tribunais.
Onde e com quem está a ignorância? 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MANCHETES


1.                Reservas internacionais atingem US$ 300 bilhões, sendo o novo recorde histórico. No mês passado, entraram US$ 15,5 bilhões na economia brasileira, o maior valor desde junho de 2007. Ministério Público abre inquérito para investigar Paulo Preto. Lembram dele? O culpado pelo  desaparecimento de R$4,5 mi  e que o Serra dizia não conhecer.  O senado aprovou o ministro Luiz Fux para a vaga de Eros antes mesmo de sabatiná-lo. Se assim é, para que serve a sabatina?

2.                Os senadores perguntaram ao ministro e o ministro respondeu como professor (uai, foi professor universitário). ACM Neto – DEM/BA -, disseram-se dispostos a tudo para manter Kassab no partido. A venda pela internet já está fazendo vítimas: ICMS de venda on-line vira caso de Justiça: Empresas pontocom reclamam de cobrança feita por Bahia, Ceará e Mato Grosso sobre compras em outros Estados.

3.                Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco dizem que deixaram de arrecadar, juntos, R$ 210 milhões em 2010 por causa das compras em lojas virtuais. O governo do Rio, um dos que possuem centros de distribuição das lojas, disse, via assessoria, que a arrecadação não irá diminuir, pois, está retendo 19% de ICMS. A associação LGBT luta pela criminalização da homofobia.

4.                Em 2009, foram 198 assassinatos, segundo a LGBT. Em 2010, foram mais de 250 assassinatos. A matemática dos assassinatos teve a seguinte proporção:  70% de gays, 27% de travestis e 3% de lésbicas. Dizia um amigo: minha “porção” feminina é sapatão. Viu só? Falamos de economia, política e segurança. Não tratamos da saúde nem da educação.

Alfio Bogdan

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Serviço da Educação


Enfim cheguei ao caminho dos Bloggers onde é possível, com total responsabilidade, indicar e obter soluções nos assuntos que não pretendo apenas “coisas só de meu conhecimento”. Na Educação, desde 1964, dela nunca me afastei. Passei por um sem número de experiências vindas, acumuladas face a inúmeros “ensaístas”.

O Golpe de 1964 que durou até 1985 nos impusera alinhamento político com os interesses dos USA. Parece fácil a expressão de [1964 a 1985], porém, quanta dor, perseguições, mortes ao tempo que partituras nos trouxeram período fértil, que nos ofereceram as mais belas composições e até as personalidades inquestionáveis.

Não foi fácil cruzar esta triste ponte (64 a 85), pois, muitos deixaram sangue e sofrimentos impares que nos marcaram/marcarão por todo nosso sempre. Uns deixaram suas vidas a serviço da restauração da DEMOCRACIA, enquanto outros banidos para longe de suas famílias e outros mais ainda, por interesses próprios, lá encontraram, sabemos lá sob que argumento, apoio nos bancos das universidades.

Hoje, vemos nosso sistema educacional, em difícil recuperado, eis que lançado no mais triste pântano. Nossos ganhos de difícil recuperação uma vez o inicial se fez muito baixo. Os milhões de empregos formais, os milhões de irmãos que ascenderam às classes sociais mais elevadas na pirâmide social, as novas universidades federais (14) e as escolas técnicas (214) estão a nos mostrar um novo pais, um povo mais feliz, ainda que, ressentido. A lei da anistia não nos satisfaz. Crime de tortura é imprescritível.  


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

48 horas para 27 horas

27 horas
Marcio Pochmann
Com o transbordamento das atividades para além do local de trabalho, o descanso semanal reduz-se de 48 horas para 27 horas na semana
A conhecida semana inglesa de trabalho parece se transformar rapidamente em miragem para parcela crescente dos ocupados. Pesquisa realizada sobre condições de vida e trabalho no Reino Unido revela que, nas atividades de serviços, o antigo descanso semanal de 48 horas foi reduzido na prática para somente 27 horas.
Há fortes indícios de que a jornada de trabalho deixa de começar na manhã de segunda-feira e se encerrar na tarde de sexta para, cada vez mais, se iniciar no meio da tarde de domingo e prolongar-se até o início da tarde do sábado.
Assim, o tempo do descanso semanal é diminuído em 21 horas (43,7%), conforme estudos sobre hábitos do trabalho de 4.000 empregados de 16 a 60 anos de idade no setor de serviços britânico.
A cada dez ocupados, seis efetuam tarefas relacionadas ao trabalho heterônomo (pela sobrevivência) no final de semana.
Entre as principais atividades laborais fora do local de trabalho estão as ligadas ao uso contínuo do computador pessoal, especialmente em tarefas de correio eletrônico, internet e no desenvolvimento de relatórios e planejamento.
A maior parte dos ocupados que trabalham no final de semana informa exercê-lo por pressão da empresa, embora haja aqueles que são estimulados a fazê-lo pela concorrência entre os colegas.
No tempo da Revolução Industrial, décadas de lutas do movimento social e trabalhista foram necessárias para conter as extensas jornadas de trabalho (superiores a 14 horas diárias e a mais de 80 horas semanais). Por meio de férias, do descanso semanal e dos limites máximos impostos à jornada (oito horas diárias e 48 horas semanais), a relação do trabalho com o tempo de vida reduziu-se de mais de dois terços para menos da metade.
Assim, os laços de sociabilidade urbana foram construídos por meio do avanço de atividades educacionais, lazer e turismo, entre outras fundamentais à consolidação de um padrão civilizatório superior.
Paradoxalmente, o curso atual da revolução tecnológica nas informações e comunicações faz com que o ingresso na sociedade pós-industrial seja acompanhado da elevação da participação do trabalho no tempo de vida.
O transbordamento laboral para fora do local de trabalho compromete não apenas a qualidade de vida individual e familiar como também a saúde humana.
Não são diminutos os diagnósticos a respeito das novas doenças profissionais em profusão.
O predomínio do trabalho imaterial, não apenas mas substancialmente estendido pelas atividades no setor terciário das economias -a principal fonte atual de geração de novas vagas- permite que o seu exercício seja fisicamente mais leve, embora mentalmente cada vez mais cansativo.
Antigos acidentes laborais provocados pelo esmagamento em máquinas são substituídos por novos problemas, como o sofrimento humano, a solidão e a depressão, cada vez mais associada às jornadas excessivas de trabalho e ao consumismo desenfreado.
A imaterialidade do trabalho, mesmo nas fábricas, por efeito da automatização e das novas tecnologias de informação e comunicação, torna o exercício laboral mais intenso e extenso.
Por força do transbordamento laboral para além do local de trabalho, a jornada de 48 horas aumenta para 69 horas semanais, enquanto o descanso reduz-se de 48 horas para 27 horas na semana.
MARCIO POCHMANN - professor licenciado do Instituto de Economia e do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas, é presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Fonte: Fepesp.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Viva o Brasil

\o/iva o Brasil
Alfio Bogdan
A despeito de alguns brasileiros que insistem em difundir ódios e pensamentos agressivos, nosso povo é dócil e respeitador da ordem jurídica segundo a qual se pautam nossas decisões. Somos um povo que vivemos, não plenamente, mas num Estado de Direito.
Nossos ‘hermanos’ argentinos varrem seus perseguidores “prisões aos maléficos!”, nada de benefícios da Lei de Anistia. Os também hermanos, os chilenos, quiçá num “recuerdo” a 11/set/73 – dia em que Allende se “suicidou”(?) com o fuzil que recebera de presente de Fidel – Absurdo, impossível tal suicídio, dizem os Direitos Humanos.
Verificar-se-ão as condições das mortes de Allende e outros 725 desaparecidos na ditadura chilena. “Nada mais expressivo que não o momento vivido no Chile”, disse Lorena Pizarro que preside a associação “Grupo de Familiares dos Detidos Desaparecidos”. Embora abominamos, há os que rendem tributos ao regime de exceção. P.e. o espaço do leitor do dia 1/02/2011 – contaminado!
Sabem nada os dois advogados. Sobre o Partido dos Trabalhadores - petismo, comunistas etc – como dizem. Verdadeiramente nada a ver. Somos da PAZ! Não só pelos adesivos nos automóveis. Exemplifica-se com a mais recente mobilização: Mohamed El-Baradei egípcio reconhecido pelo Premio Nobel/2005 nas ruas com o povão.