Como se já não nos abastássemos das fortunas herdadas do planeta Terra, dos sacrifícios dos animais, uns fundamentados e outros na busca da satisfação do “bicho” homem. Os animais aqui defendidos são os tubarões.
A ‘fera’ tirada do mar, já no assoalho da embarcação, como que a cavalgá-la, as ‘bestas’, arrancavam-lhes as barbatanas com facas afiadas: uma, duas, três, quatro, cinco e finalmente o rabo. Mutilado, o animal, com o que lhe restou de vida, era devolvido à sua própria sorte.
As bestas sorriam a cada golpe das afiadas lâminas. Desgraçadamente, no mundo todo, são abatidos mais de 70 milhões, em um só ano, para “alimentarem as fantasias de outras bestas” com a tal «sopa afrodisíaca».
Não se trata de amaldiçoar o dinheiro, mas, demonstrar nossa indignação com a submissão ao bezerro de ouro.