terça-feira, 16 de junho de 2015

dan2010: FHC aos ricaços: "Preciso de 30 milhões"

dan2010: FHC aos ricaços: "Preciso de 30 milhões": Por Eduardo Guimarães, no  Blog da Cidadania : Em 2004, a agenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estava carregada. Suas ...

FHC aos ricaços: "Preciso de 30 milhões"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



Em 2004, a agenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estava carregada. Suas palestras em eventos empresariais haviam se tornado uma sensação, segundomatéria publicada pela revista Exame em 23 de abril daquele ano.

Desde que, havia um ano, entrara no circuito dos “gurus corporativos”, Fernando Henrique já fizera duas dezenas de palestras, a maioria remunerada.

As exposições de FHC duravam de 50 minutos a 1 hora, em média. Em seguida, respondia a perguntas da plateia.

O preço para ouvir o tucano ao vivo variava de 50.000 a 75.000 dólares, mais os encargos fiscais, conforme o porte da empresa e sua lucratividade. Como o câmbio, à época, estava em cerca de 3 reais por dólar, as palestras do tucano rendiam de 150 a 225 mil reais.

O dinheiro tinha que ser depositado 14 dias antes da data da palestra. A soma, então, segundo a revista, era, “de longe, o valor mais alto obtido por um palestrante brasileiro.”

Na matéria “O guru FHC”, Exame relatou que, “a título de comparação”, o ex-ministro Pedro Malan cobrava 38.000 reais por palestra, o que já era quantia “bem superior à média do mercado nacional”.

Exame ainda relatou, em sua edição de 23 de abril de 2004, que, com FHC, o instituto de pesquisa AC Nielsen conseguira “atrair pela primeira vez a São Paulo os 15 presidentes de filiais latino-americanas, além do CEO”

“Nossa lista começou com 120 convidados e acabaram comparecendo 180″, afirmou à revista o empresário Germano Rocha, então presidente da Medial Saúde, que comemorou com um café da manhã no hotel Meliá seu 40o aniversário de fundação.

A palestra de FHC ganhou ampla repercussão, rendendo ainda para a Medial a citação da marca na mídia. Foi nela que, segundo Exame, “Fernando Henrique pediu ‘valentia moral’ ao governo”.

Em palestra posterior à Ambev, a empresa mantivera em sigilo o nome do conferencista. O evento que reunira cerca de 1 000 pessoas no hotel Casagrande, no Guarujá. Anunciado, FHC ganhou quase 5 minutos de aplausos frenéticos.

Apesar de toda essa ovação – sempre segundo a matéria da Exame de 23 de abril de 2004 –, pesquisa feita à época com vários executivos do mercado brasileiro conferira nota 2,9 à “eficiência gerencial” do governo FHC, uma nota “abaixo de regular”.

A matéria da Exame foi publicada logo após FHC retornar de um rega-bofe em um sofisticado resort na Ilha de Comandatuba que fora retratado pela colunista da Folha de São Paulo Monica Bergamo, em matéria de 18 de abril de 2004, publicada 5 dias antes da matéria da revista da Editora Abril.

Na reportagem “Uma ilha e mil fantasias”, Bergamo relata como começara um evento em que o tucano dava continuidade a uma coleta de recursos para montar seu instituto que, segundo matéria autocensurada pela revista Época pouco antes de a mídia começar a questionar doações recebidas pelo Instituto Lula – confira aquiaqui e aqui –, começara quando ele ainda era presidente da República.

Observação: sim, caro leitor, você leu direito o parágrafo anterior. FHC começou a pedir dinheiro a empresários enquanto ainda era presidente da República e, sim, a revista Época censurou a própria matéria há alguns dias, no exato momento em a mídia começou a “acusar” Lula por receber doações de empresas APÓS deixar o poder. Época tirou do ar matéria que publicou no fim de 2002, pouco antes de FHC deixar o poder.

Retomemos, pois, o divertido convescote de que participaram FHC, a mesma Camargo Correa que agora é “acusada” de doar ao Instituto Lula e muitos outros ricaços. Com vocês, o rega-bofe de Comandatuba, sob a batuta do anfitrião João Dória Junior.
Alfio Bogdan - Físico e Professor - texto original de Eduardo Guimarães. 

sábado, 13 de junho de 2015

dan2010: Mais uma vez os PROFESSORES pagam pau....

dan2010: Mais uma vez os PROFESSORES pagam pau....: O PROFESSOR é uma das categorias que mais sofre com o mal que ataca em silêncio e de modo contínuo, com resultados catastróficos — sínd...

Mais uma vez os PROFESSORES pagam pau....



O PROFESSOR é uma das categorias que mais sofre com o mal que ataca em silêncio e de modo contínuo, com resultados catastróficos — síndrome de burnout — um estado de exaustão física, emocional ou mental devido ao acúmulo de estresse no desempenho do trabalho. Clientela desinteressada, baixos vencimentos, desinteresse das autoridades no tocante ao futuro do ensino e o mais grave — educação no primeiro mundo tem na família papel fundamental na educação final. Família tem que participar. Desinformações ou estado de beligerância dos partidos políticos, e governadores que fazem pouco de suas necessidades mais elementares aliando ao deboche de cidadãos comuns para com as necessidades da categoria.  O ensino está a ocupar tendenciosamente as páginas da mídia levando o massacre dos professores paranaenses como que se “confronto”. Desdenham os mais de 200 feridos com mais de 20 em estado grave. Com a maior desfaçatez buscam justificar o salário do paranaense como sendo o mais elevado: R$ 2.473,22 enquanto a média salarial nacional para professores em início de carreira, ainda que vergonhoso, é de R$ 2.363,38 para 40 horas semanais de atividade para as quais se dedicam ao menos, mais 25 horas, na preparação da atividade primordial. O cidadão comum ao encerrar suas atividades vai para seus happy hour enquanto o professor entrega-se às atividades extras-classes. Cá entre nós, a greve foi incompetente, com reajuste irrisório face à incompetência governamental, para o setor.  O ensino está relegado ao descaso. 
Alfio Bogdan - Físico e professor.