sexta-feira, 30 de março de 2012

Ditadura um pesadelo


"Vejo com tristeza uma ação dessas. Um monte de gente que quer proibir que outras façam reunião só porque têm pensamento diferente deles. Curioso, não?" — Clóvis Bandeira —, por ocasião ‘dos particulares’ festejos comemorativos do “golpe de 64”. Curioso é a desfaçatez com que comemoram aquilo que é, ainda hoje, motivo de embate no judiciário e lembrado como “tortura nunca mais”.

Curió, ao melhor do estilo de “capitão do mato” recebendo apoio do judiciário no que pese a postura do STF quanto ao seqüestrador e torturador, pois, é assim que agia: seqüestrava e aprisionava os guerrilheiros os quais ainda estão desaparecidos.

Recém eleito presidente do STF, Ayres Brito assim se manifestara sobre o torturador: "O torturador é um monstro, é um desnaturado, experimenta o mais intenso dos prazeres diante dos mais intensos sofrimentos”. Comungo com ele e com os manifestantes os sentimentos sofridos e repúdio aos seqüestradores e torturadores. Comemorar a ditadura só mesmo para aqueles que negam “sentimento humanitário”.

Ainda mais uma vez, a manifestação contrária á força e ao peso do chumbo passa pela agrura da opressão. À menor manifestação, lá estão com suas armas de choque, spray de pimenta e bombas de efeito moral a subjugar a manifestação cívica. 

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