O PROFESSOR é uma das categorias que mais
sofre com o mal que ataca em silêncio e de modo contínuo, com resultados catastróficos
— síndrome de burnout — um estado de exaustão física, emocional ou mental
devido ao acúmulo de estresse no desempenho do trabalho. Clientela
desinteressada, baixos vencimentos, desinteresse das autoridades no tocante ao
futuro do ensino e o mais grave — educação no primeiro mundo tem na
família papel fundamental na educação final. Família tem que participar.
Desinformações ou estado de beligerância
dos partidos políticos, e governadores que fazem pouco de suas necessidades
mais elementares aliando ao deboche de cidadãos comuns para com as necessidades
da categoria. O ensino está a ocupar tendenciosamente
as páginas da mídia levando o massacre dos professores paranaenses como que se “confronto”.
Desdenham os mais de 200 feridos com mais de 20 em estado grave. Com a maior desfaçatez
buscam justificar o salário do paranaense como sendo o mais elevado: R$ 2.473,22 enquanto a
média salarial nacional para professores em início de carreira, ainda que vergonhoso,
é de R$ 2.363,38 para 40 horas semanais de atividade para as quais se dedicam ao
menos, mais 25 horas, na preparação da atividade primordial. O cidadão comum ao
encerrar suas atividades vai para seus happy
hour enquanto o professor entrega-se às atividades extras-classes. Cá
entre nós, a greve foi incompetente, com reajuste irrisório face à
incompetência governamental, para o setor. O ensino está relegado ao descaso.
Alfio Bogdan - Físico e professor.
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