|—> Um soldado que denunciou as barbares praticadas pelo seu exército - executando crianças e civis.<—|
|—> Aqui a diferença entre as ações de
Bradley em nome da humanidade e a cubana Yoani que acusa publicamente o governo
cubano goza de liberdade em sua “perigrinação” ao passo que o soldado americano
corre risco de pegar pena de morte.
TORTURA
|—> Durante os primeiros nove meses de detenção, Bradley foi
mantido em cela solitária – o que caracteriza tortura, dado que o isolamento
pode levar a alucinações, catatonia e suicídio.
O QUE FEZ BRADLEY
|—> Bradley
manteve a declaração de “inocente” em 10 dos 22 crimes, de que os promotores do
tribunal militar o acusam, dentre outros o de espionagem a favor do inimigo e
colaboração com o inimigo, cuja pena é a prisão perpétua.
|—> ≪As ações de Bradley Manning fazem lembrar o que fez Daniel Ellsberg, que divulgou os “Papéis do Pentágono”, no qual se expunham as mentiras do governo dos EUA e que apressaram o fim da Guerra do Vietname ≫.
|—> ≪As ações de Bradley Manning fazem lembrar o que fez Daniel Ellsberg, que divulgou os “Papéis do Pentágono”, no qual se expunham as mentiras do governo dos EUA e que apressaram o fim da Guerra do Vietname ≫.
O Fator Democracia
|—> Graças ao vídeo vazado, o mundo pôde
ver o que foi a Guerra do Iraque. Pôde saber, também, o caráter das guerras
movidas no Oriente Médio pelos Estados Unidos em nome da civilização e da democracia. Pôde ver, ainda,
o terror da Guerra ao Terror.
O fator Deus
|—> O
então cabo Bradley Manning entregou documentos secretos à WikiLeaks. Entre
esses documentos, o vídeo conhecido como “Collateral Murder” [Assassinato Colateral],
em que se veem militares norte-americanos num helicóptero Apache, assassinando
12 civis desarmados, dos quais dois eram jornalistas da Agência Reuters, e ferindo
duas crianças. Tudo em nome de Deus!
Atitude humana
|—> “Supus que, se o público assistisse àquele vídeo, talvez surgisse
algum debate sobre os militares e a nossa política exterior em geral aplicada
ao Iraque e ao Afeganistão”. |—> “Supus que o vídeo
pudesse levar
a sociedade norte-americana a reconsiderar o
envolvimento em operações de antiterrorismo, sem nada |—> saber sobre a situação humana das pessoas contra as quais
disparamos todos os dias.” <—| Disse Bradley num tribunal militar.
|—> ≪As ações de Bradley
Manning fazem lembrar o que fez Daniel Ellsberg, que divulgou os “Papéis do
Pentágono”, no qual se expunham as mentiras do governo dos EUA e que apressaram
o fim da Guerra do Vietname ≫.
|—> “Fiquei muito perturbado, quando não vi
qualquer reação diante de crianças feridas.” O que
mais perturbou Bradley foram os soldados que se veem no vídeo, que “parecem não
dar valor algum à vida humana e referem-se [aos alvos dos tiros], como “filhos
da puta mortos”
Alfio Bogdan - fonte Carta Maior
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