Não me venham dizer que é apologia ao sem-diploma. Este
assunto está começando a trincar ossos da face, tal o ranger de dentes... Puxando
pela memória, vejo nossos pais e avós ainda que sem diploma amealharam seus
quinhões quer seja bem material, quer seja conhecimento universitário de seus
filhos e netos e isto podemos constatar em suas mãos plenas de calosidades.
Ainda agora fez-se divulgado que entre os ocupantes de cadeiras
no Congresso Nacional, apenas 5% são detentores de diploma universitário – bom né?
Mas retorno aos nossos pais que mandaram
seus filhos para os bancos de universidades. Minha família tem cinco médicas/os,
três engenheiros sendo um civil, um agrônomo e um mecatrônica, um especialista
na Teoria de Informatização e publicidade, uma professora detentora de três
diplomas e uma farmacêutica. Enfim, todos os filhos e netos com diplomas
universitários.
E ai? Sem diploma alguma, edificaram um staff de nível
universitário e, quantos assim agiram em nossas Terras de Pindorama? Foram os tucanos
de então que mudaram o nome para Brasil? Gonçalves Dias quando no exílio imortalizou
Pindorama: “Minha “Terra tem palmeiras” (Pindorama) onde canta o sabiá...” Ah!
Não esquecer que um “sem diploma” criou 14 universidades federais, 126 novos campi universitários e 214 Escolas
Técnicas. Visionário?
Alfio Bogdan - Físico e Professor
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