sábado, 27 de setembro de 2014

Sem diploma significa desventura?

Não me venham dizer que é apologia ao sem-diploma. Este assunto está começando a trincar ossos da face, tal o ranger de dentes... Puxando pela memória, vejo nossos pais e avós ainda que sem diploma amealharam seus quinhões quer seja bem material, quer seja conhecimento universitário de seus filhos e netos e isto podemos constatar em suas mãos plenas de calosidades.

Ainda agora fez-se divulgado que entre os ocupantes de cadeiras no Congresso Nacional, apenas 5% são detentores de diploma universitário – bom né?  Mas retorno aos nossos pais que mandaram seus filhos para os bancos de universidades. Minha família tem cinco médicas/os, três engenheiros sendo um civil, um agrônomo e um mecatrônica, um especialista na Teoria de Informatização e publicidade, uma professora detentora de três diplomas e uma farmacêutica. Enfim, todos os filhos e netos com diplomas universitários.


E ai? Sem diploma alguma, edificaram um staff de nível universitário e, quantos assim agiram em nossas Terras de Pindorama? Foram os tucanos de então que mudaram o nome para Brasil? Gonçalves Dias quando no exílio imortalizou Pindorama: “Minha “Terra tem palmeiras” (Pindorama) onde canta o sabiá...” Ah! Não esquecer que um “sem diploma” criou 14 universidades federais, 126 novos campi universitários e 214 Escolas Técnicas. Visionário? 
Alfio Bogdan - Físico e Professor

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