sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

dan2010: A realidade Italiana segundo Sergio Crocco

dan2010: A realidade Italiana segundo Sergio Crocco: Desagradável. A cena do interfone é desagradável. Hoje de manhã, tentei aliviar a minha raiva ao vê-la, escrevendo uma piada sobre isso. Mas...

A realidade Italiana segundo Sergio Crocco

Desagradável. A cena do interfone é desagradável.
Hoje de manhã, tentei aliviar a minha raiva ao vê-la, escrevendo uma piada sobre isso. Mas não me passa a raiva de saber como este idiota pode andar por aí a semear ódio, joias, maldade, infâmia. E nessa cena faz isso ao lado de três carabinieri, que deveriam estar lá para impedi-lo de realizar um ato bárbaro e totalitário.
Desculpe, trafica? Debaixo de um interfone e rodeado de lacaios. O acto mais cobarde que ele podia fazer foi. Porque salvini é um vil e quem o vota é mais vil do que ele.
Ele nunca vai para rosarno tocar a alguém para perguntar: Desculpe, você é ' Ndranghetista? A eles os tofona para obter votos, como fez aqui em cosenza.
Estive na Tunísia. Gente acolhedora e gentil. Na Medina de tunis, procurava um remédio para uma doença repentina e 4 Rapazes levaram-me para casa de uma mulher que me curou com um pequeno carvão vegetal.
Quando aquele porco continuava a repetir no interfone "o tunisino" Lembrei-me daqueles quatro meninos gentis comigo que para eles eu era uma pessoa, antes que um " Italiano ".
A delação de uma mulher tola não pode ser suficiente para tudo isso. O porco e aqueles carabinieri cúmplices são um espelho de uma Itália que cava no esgoto e se nos bebe.
Abram os olhos porque quando "o tunisino" forem vocês, ninguém se importa se traficam ou não. Serão culpados de raça.
Vão responder ao intercomunicador da história. Malditos.
Alfio Bogdan - Físico e Professor - analises de acidentes de trânsito. 

sábado, 11 de janeiro de 2020

dan2010: Obliqüidades do Eu ou Coimo a ninfa Eco ficou pris...

dan2010: Obliqüidades do Eu ou Coimo a ninfa Eco ficou pris...: Luiz Roberto Benatti & Elko Perissinotti Desde que os ícones religiosos recriaram rostos que jamais existiram, com uma tiara de luz...

Obliqüidades do Eu ou Coimo a ninfa Eco ficou prisioneira do claustro de Madame Selfie

001
Luiz Roberto Benatti & Elko Perissinotti
Desde que os ícones religiosos recriaram rostos que jamais existiram, com uma tiara de luz acima da cabeça, não mais deixamos de nos amar. Fato é que nunca amamos o outro ou um outro; somente a nós mesmos. O outro não existe, a não ser revestido de grande Outro, o que nos torna tementes aos deuses, aos fantasmas e às sombras. Narciso sabia disso, e criou a sua própria selfie. Como Prometeu castigado, também sabemos disso, mas resistimos/insistimos e depois vamos dar esmolas ao mendigo, para ganhar indulgências. O amor a si próprio vence até mesmo nossas paixões por grandes objetos de desejo, como Marilyn Monroe e Scarlett Johansson. Entre o nosso adorado corpo desconhecidamente assexuado e os de Marilyn e Scarlett, ficamos com o nosso que é bem mais desejável. O amor a si próprio é ato fenomenal porque ainda que estivéssemos contrariados com nós mesmos, na manhã seguinte ao acordar voltamos (ou voltaríamos?) a erguer a bandeira branca da paz, com uma suave inscrição: “eu me amo, acima de todas as coisas”. Nenhum de nós será feio o bastante para crer que, mesmo o buraco do queixo do Kirk Douglas, não possa ser um traço de congenial beleza. Estamos doentes, mas sempre estivemos. O ruim é que ultimamente o paciente vem piorando. Na selfie, não há +garota que se comporte como o roto que fala do defeituoso, porque nos vemos no retrato como virtuosos, com ou sem ninguém ao lado. Ainda não há vacina para a histeria; antigamente havia: as tias da zona de luzinhas vermelhas e os espanadores de xoxotas (vibradores do século retrasado do Dr. Taylor). Como a fila anda, restou o velho espelho e as suas ramificações “photoshopadas” para decifrar a origem dos abismos no corpo e na alma. Como na esquizofrenia, toda selfie tem uma das origens num pedaço de invalidez crônica que nos habita, e há situações em que a fatia é bem grande. São esses pedaços e essas fatias que retroalimentam a selfie. Foi a selfie que ensinou a Lacan que a relação sexual não existe. Adler, muito antes, já sabia da potência da vontade do poder, muito mais forte que a velha libido. Como os pernilongos da febre amarela, a selfie tem poucos dias de vida, mas seu poder de reencarnação imediata é dantesco. Uma izselfie só não domina suas sombras, que têm vida própria e nos assombram. Jung buscava a segunda sombra, isto é, a sombra da sombra, aquela à qual chamamos fantasma e que se esgueira pelos cantos de nossas casas. Andróides e assemelhados são nossos estúdios cinematográficos portáteis, dos quais somos diretor e ator. Nem todos os enquadramentos podem ser levados a cabo, mas isso é entrave de menor importância. O P.A.(?) ou plano geral fechado, bem como o ângulo visual aberto são impensáveis: o outro só nos interessa (interessa?) se estiver na platéia. Não interessa às promotoras da selfie o P.D. ou plano dos detalhes: o beicinho só será um chamariz estético se aparecer em close-up e, ainda assim, fugaz. Mas qualquer garota adolescente sabe/não sabe da importância do beicinho.É provável que Jean-Paul Sartre não ficasse amuado se disséssemos que a Selfie é um fenômeno, tanto é verdade que ela se firma entre ser e parecer (devo ser o da selfie, mas com quem me pareço?), antinomia que às beldades não interessa pôr em questão. Se se parece comigo não será algo que se desdobrou do Eu como consciência, na condição de duplo, já que a semelhança é outra coisa que não a coisa mesmo. Todo fenômeno é inapreensível: onde estarão a essência da Selfie e sua dissimulação? Aguarde o próximo retrato e depois outro e outro mais.Ao finalizar, poderíamos parodiar Susan Sontag e dizer que fotografar-se  constitui ato de auto-violação, na tentativa de me ver como nunca me vi antes, transformando-me num tirano  sedutor da plateia embevecida, como se a figurante da Selfie e suas espectadoras fossem tomadas pelo espírito de potência, num gesto que há de repetir-se até a morte já que o celular entra nesse delírio cinematográfico como um revólver.Trata-se dum assassínio subliminar, brando, porém apropriado para um instante de susto e tristeza, seguido de angústia.
Alfio Bogdan - Físico e Professor - analista de colisões em acidentes de trânsito. 

domingo, 5 de janeiro de 2020

dan2010: Associação de Médicas e Médicos pela Democracia

dan2010: Associação de Médicas e Médicos pela Democracia: por Associação de Médicas e Médicos pela Democracia A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD por meio da Coor...

Associação de Médicas e Médicos pela Democracia

por Associação de Médicas e Médicos pela Democracia
A Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia – ABMMD por meio da Coordenação Executiva Nacional – CEN, face pronunciamento do senhor Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Dr. Mauro Ribeiro, ocorrida através de vídeo no dia 21/12/2019, vem por meio desta Nota Pública contestar suas afirmações e esclarecer a população brasileira.
O pronunciamento explicita a opção do CFM por uma postura insensível à desassistência do povo, criticando os governos anteriores nos quais, pela primeira vez, a universalização do acesso à saúde foi buscada, esta que é a missão mais nobre da nossa profissão.
Afirma que a medicina vive a sua pior crise e que esta foi criada pelos governos populares por meio da abertura de novas faculdades de medicina.
Ele esquece de dizer, entretanto, que a criação de vagas para os cursos médicos seguiu num ritmo acelerado em diversas universidades privadas, mesmo após o golpe jurídico parlamentar de 2016, movimento que lamentavelmente contou com o apoio das entidades médicas, inclusive no que concerne ao congelamento orçamentário do SUS por longos vinte anos.
Continua em sua narrativa deturpando fatos conhecidos publicamente que se referem ao Programa Mais Médicos, quando diz que os profissionais foram lotados em sua maioria no litoral brasileiro, quando na verdade o que caracterizou o programa foi levar a atenção primária aos rincões do Brasil e a áreas isoladas como as quilombolas e indígenas.
Esquece também o Dr. Mauro Ribeiro que o Programa Mais Médicos instituiu uma avaliação bianual para os alunos das escolas médicas brasileiras e o resultado desta avaliação poderia levar inclusive ao fechamento de cursos que não oferecessem formação satisfatória.
Hoje o MEC afrouxou o controle sobre as universidades privadas e o CFM silencia frente a demissões de profissionais médicos mestres e doutores utilizados apenas para aprovação dos seus projetos.
Esquece mais uma vez que a criação de vagas nos cursos de medicina estava atrelada a abertura do mesmo número de vagas de Residência, o que teria assegurado qualificação profissional e postos de trabalho para os jovens médicos. E ignora que o período de maior ampliação e valorização da residência médica ocorreu entre 2014 e 2016.
E continua esquecendo o Dr. Mauro Ribeiro que quem propôs que o Revalida fosse realizado por escolas privadas foi o Ministro da Educação do presidente que eles tanto apoiam e elogiam.
Foram os deputados de oposição que conseguiram reduzir a gravidade da medida prevendo a participação das universidades privadas apenas na segunda fase da avaliação e que a supervisão fosse realizada pelo MEC com obrigatório acompanhamento do CFM.
É ainda inverossímil que o CFM se contente com a Carreira Médica proposta pelo governo, que é muito diferente da que foi proposta pelo próprio CFM nos governos anteriores.
Perante essa, nenhuma crítica, o que demonstra uma triste submissão a um governo que é o principal responsável pela crise que se abate sobre o mercado médico e pela piora significativa dos indicadores de saúde como a mortalidade infantil e pelo aumento da miséria e da população em situação de rua.
No final o vídeo explicita um júbilo por ter sido recebido por um presidente que envergonha o Brasil perante o mundo e caracteriza um adesismo imperdoável a um governo desastroso para a maioria da população brasileira, o que inclui também os médicos brasileiros, que reduz o orçamento do SUS (maior empregador de médicos do Brasil) e reduz o contingente de usuários de planos de saúde devido a uma taxa de desemprego jamais vista.
Não falam em nosso nome.
Fortaleza, 04 de janeiro de 2020
CEN – Coordenação Executiva Nacional – ABMMD (Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia)
Alfio Bogdan - Físico e Professor