sexta-feira, 28 de junho de 2019

dan2010: O Anjo, o Muro e o capiroto!!!

dan2010: O Anjo, o Muro e o capiroto!!!: Um Anjo da Luz de um lado do muro, uma pessoa sobre o muro e do outro o capiroto. O Anjo insistia para que a pessoa pulasse para o seu l...

O Anjo, o Muro e o capiroto!!!

Um Anjo da Luz de um lado do muro, uma pessoa sobre o muro e do outro o capiroto. O Anjo insistia para que a pessoa pulasse para o seu lado do muro e do outro o capiroto impassível mantinha-se silente. Alguém pergunto ao capiroto: O Anjo de Luz faz malabarismo para ter a pessoa de seu lado do muro e vc silente, qual a razão? Ah deixa quieto! O muro é nosso. 

SINTOMÁTICO !!! PROJETO DE LEI SOBRE O ABUSO DE AUTORIDADE.
Por que os protagonistas da chamada "Operação Lava Jato" estão se manifestando contra o projeto de lei que irá punir o crime de abuso de autoridade? A lei n.4.898/95 tem penas meramente simbólicas.
Notem que eles e elas estão contra a proposta em geral. Não estão atacando apenas alguns defeitos de redação, alguns defeitos técnicos.
Não podemos macular a independência funcional dos magistrados e dos membros do Ministério Público, mas impõe-se fixar, na lei, alguns limites à atividade persecutória do Ministério Público, movida por interesses outros, bem como deixar claro que juiz não pode se imiscuir com a acusação para não comprometer a sua indispensável imparcialidade.
É sabido que a lei penal incriminadora não tem efeito retroativo, segundo regra expressa na Constituição da República.
Acho que esta nova lei poderá inibir a sanha acusatória e punitivista que assola o nosso sistema de justiça criminal, a imprensa e a nossa população. Com ela, o professor doutor Luiz Carlos Cancelier não teria se suicidado ... (reitor da Universidade Federal de Santa Catarina).
Precisamos tornar mais humano o nosso processo penal. É preciso que agentes públicos tenham consciência das graves consequências que podem decorrer de acusações temerárias e exposição espalhafatosa de pessoas que apenas estão sendo investigadas.
O estrelismo de juízes e de membros do Ministério Público não pode ser fator de humilhação dos indiciados e seus familiares.
Afranio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual Penal da Uerj

YOUTUBE.COM
Reitor da UFSC suicidou-se no dia 3 de outubro de 2017, após ser preso e solto em investigação.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Dos BENZODIAZEPÍNICOS

QUEM TEM MEDO DOS BENZODIAZEPÍNICOS?
Elko Perissinotti
(republicando, após "catanduva não esquece" - 2014)
Nota ao fabricante: O psicofármaco Rivotril (clonazepam) foi citado apenas por ser o campeão absoluto de vendas em todo o País. Poderíamos ter citado os concorrentes, como o Frontal (alprazolam), o Lexotan (bromazepam), o Valium (diazepam), o Lorax (lorazepam), o Dormonid (midazolam), dentre inúmeras outras marcas. Ansiolíticos da família dos benzodiazepínicos surgiram no final da década dos anos 50 (clordiazepóxido e diazepam) com o intuito de amenizar, de modo eficaz, nossa angústia/ansiedade/”nervosismo” e, de certo modo, todos os males envolvidos em indagações existenciais/vivenciais. Portanto, todo tipo de desconforto e sofrimento. Num primeiro momento, a promessa paradisíaca parecia se confirmar, a todo vapor! A “felicidade” campeava à solta entre buracos abismais. Luto em família, brigas de casais, perda de emprego, ira, revolta, indignação; tudo era facilmente solucionado com os calmantes! As psicoterapias muito raramente eram indicadas; somente o eram quando os calmantes não funcionavam (mas sempre havia a possibilidade de se tentar uma dose maior). Hoje, sabemos que podem ser extremamente úteis, se usados por curto período (máximo de três semanas), com muita cautela, enquanto aguardamos a ação de outros tipos de medicamentos de longo prazo e da psicoterapia. Sabemos, também, o quanto podem ser nocivos em termos pessoais, familiares e sociais. O uso contínuo desses medicamentos (meses, anos ou décadas), além de desenvolver um grau de dependência muito pior que inúmeras drogas ilícitas, transforma-nos em pessoas afetivamente embotadas, ainda mais egoístas, com grave comprometimento ético-social, com impossibilidade do desenvolvimento da resiliência, da empatia, da ampla capacidade de indignar-se e, sobretudo, de agir. Tornamo-nos astênicos e neurastênicos, superficiais na visão crítica de nossa realidade pessoal, circunstancial, social e política. Passamos a banalizar as ocorrências socioculturais, tendemos a entregar tudo nas mãos do Salvador, por “preguiça farmacológica” (nenhuma crítica aos verdadeiros religiosos) e, enfim, nos abstemos de participar da Vida, sentados meio sonolentos em nossos sofás e assistindo ao que há de pior no mundo televisivo. É um momento em que pensar, cansa! Os aspectos conativos (intencionalidade em execução) ficam quase inertes, e o declínio cognitivo inicia uma ascendência avassaladora (profissionais não especializados chegam a desconfiar de “princípio de Alzheimer”). Eis, assim, a explicação do insuportável sofrimento humano, desse “mal-estar da civilização”, desse vazio que, neuroticamente (ou delirantemente?), tresloucada e inutilmente, vamos nos obrigando a obturar. A isso, nunca poderemos denominar “cura”, somente perpetuação de um mal-estar não sabido.
Alfio Bogdan - Físico e Professor - analista em acidente de trânsito

terça-feira, 18 de junho de 2019

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dan2010: Glenn Greenwald fala da sequência dos documentos

dan2010: Glenn Greenwald fala da sequência dos documentos: Nota de Glenn Greenwald: Eu não posso falar muito sobre os documentos que ainda não publicamos porque isso não é responsável. Precisa pas...

Glenn Greenwald fala da sequência dos documentos

Nota de Glenn Greenwald:
Eu não posso falar muito sobre os documentos que ainda não publicamos porque isso não é responsável. Precisa passar pelo processo editorial mas, sim, posso falar que exatamente como disse hoje, a Globo foi para a Força Tarefa da Lava Jato aliada, amiga, parceira, sócia. Assim como a Força Tarefa da Lava Jato foi o mesmo para a Globo.
Muita gente está querendo saber qual vai ser o próximo passo do The Intercept Brasil, as próximas reportagens. Queria que você esclarecesse o que é fundamental para essa apuração estar pronta jornalisticamente, para que vocês soltem novas revelações.
Não somos o Wikileaks. Não estamos simplesmente publicando material que nós temos, sem contexto ou reportando sem entender, sem analisar, sem pesquisar. Estamos fazendo jornalismo. E esses documentos são complexos. Entendo que todo mundo queira ver o que nós temos porque esse material tem interesse público e eles [o público] têm o direito de ver. Mas, por outro lado, nós temos a responsabilidade jornalística para usar o tempo que precisarmos para confirmar que tudo que nós estamos reportando é verdade. Por que se nós cometermos um erro, eles vão usar isso contra a gente para sempre, para atacar nossa credibilidade, da reportagem, de tudo. Por exemplo, todo mundo está falando: “onde estão os áudios?”. É muito complicado reportar áudios. Precisa confirmar quem está falando, precisa confirmar o contexto sobre o que estão falando. Precisa conectar isso com outros materiais, outros documentos e isso leva tempo. Nós vamos publicar logo, mas nós não vamos correr. 
Nossa prioridade é confirmar que tudo que estamos reportando está informando o público e não enganando o público, como eles fizeram.
Alfio Bogdan - Físico e Professor - analista de acidente de trânsito. 

quarta-feira, 5 de junho de 2019

dan2010: Carta do Papa Francisco para Lula

dan2010: Carta do Papa Francisco para Lula: Senhoras e senhores, é uma fonte de alegria e esperança de encontrar nesta cimeira, onde você tem um compromisso que não se limita apenas ...

Carta do Papa Francisco para Lula


Senhoras e senhores, é uma fonte de alegria e esperança de encontrar nesta cimeira, onde você tem um compromisso que não se limita apenas a si mesmos, evoca o trabalho feito em conjunto com advogados, consultores, procuradores, funcionários da defesa e Também evoca os vossos povos com o desejo e a busca sincera de garantir que a justiça, e especialmente a justiça social, possa chegar a todos.Sua missão, nobre e pesado, pergunte a consagrar-se ao serviço da justiça e do bem comum com constante para os direitos das pessoas e especialmente dos mais vulneráveis ​​são respeitados e chamada garantida. Deste modo, você ajuda os Estados a não renunciarem à sua função mais elevada e primária: tomar conta do bem comum de seu povo. «A experiência ensina queJuan XXIII - quando uma ação apropriada por parte das autoridades públicas na culpa econômica, política ou cultural, ocorre entre os cidadãos, especialmente em nosso tempo, um maior número de desigualdades em setores cada vez mais amplos, resultando assim que o os direitos e deveres da pessoa humana carecem de toda eficácia prática "(Carta enc Pacem in terris , 63).

I boas-vindas a esta iniciativa para atender, bem como realizada no ano passado na cidade de Buenos Aires, no qual mais de 300 juízes e oficiais de justiça deliberou sobre a luz social dos Direitos Evangelii Gaudium , Laudato si ' e discurso para Movimentos populares em Santa Cruz de la Sierra A partir daí veio um interessante conjunto de vetores para o desenvolvimento da missão que eles têm em mãos.Isso nos lembra da importância e, porque não, a necessidade de cumprir para resolver os problemas subjacentes que suas sociedades estão passando e, como sabemos, não simplesmente ser resolvidos por ações isoladas ou atos voluntários de uma pessoa ou um país, exige a geração de uma nova atmosfera; isto é, uma cultura marcada por lideranças compartilhadas e corajosas que sabem como envolver outras pessoas e outros grupos até que se concretizem em importantes eventos históricos (ver Exortos, apóstolo Evangelii gaudium , 223) capaz de abrir caminhos para gerações atuais e futuras, condições de semear para superar as dinâmicas de exclusão e segregação para que a desigualdade não tem a última palavra (cf. Carta Encíclica. Laudato si ' , 53 . 164 ). Nosso povo exige esse tipo de iniciativas que ajudam a deixar qualquer tipo de atitude passiva ou espectadora, como se a história presente e futura tivesse que ser determinada e contada por outras pessoas. 
Temos que viver um estágio histórico de mudanças onde a alma de nossos povos está em jogo. Um tempo de crise - crise: o caráter chinês, riscos, perigos e oportunidades; é ambivalente, muito sábio - um tempo de crise em que se verifica um paradoxo: de um lado, um desenvolvimento normativo fenomenal, de outro, uma deterioração no gozo efetivo de direitos consagrados globalmente. É como o começo dos nominalismos, eles sempre começam assim. Além disso, cada vez, e com mais frequência, as sociedades adotam formas de fato anômicas, especialmente em relação às leis que regulam os direitos sociais, e o fazem com argumentos diferentes. Essa anomia baseia-se, por exemplo, em deficiências orçamentárias, na impossibilidade de generalizar benefícios ou na natureza programática e não operacional do mesmo. Preocupa-me notar que surgem vozes, especialmente de alguns "doutrinários", que tentam "explicar" que os direitos sociais já são "velhos", estão desatualizados e nada têm a contribuir para as nossas sociedades. Desta forma, confirmam políticas econômicas e sociais que levam nossos povos à aceitação e justificação da desigualdade e da indignidade. Injustiça e falta de oportunidades tangíveis e concretos por trás da análise, portanto, incapaz de entrar em pés uns dos outros e eu digo pés, sem sapatos, porque em muitos casos essas pessoas não ter- é também uma maneira de gerar violência: em silêncio, mas a violência finalmente. A excessiva normatividade, nominalista, independência, sempre leva à violência. Eles tentam "explicar" que os direitos sociais já são "velhos", estão desatualizados e não têm nada que contribuir para nossas sociedades. Desta forma, confirmam políticas econômicas e sociais que levam nossos povos à aceitação e justificação da desigualdade e da indignidade. Injustiça e falta de oportunidades tangíveis e concretos por trás da análise, portanto, incapaz de entrar em pés uns dos outros e eu digo pés, sem sapatos, porque em muitos casos essas pessoas não ter- é também uma maneira de gerar violência: em silêncio, mas a violência finalmente. A excessiva normatividade, nominalista, independência, sempre leva à violência. Eles tentam "explicar" que os direitos sociais já são "velhos", estão desatualizados e não têm nada que contribuir para nossas sociedades. Desta forma, confirmam políticas econômicas e sociais que levam nossos povos à aceitação e justificação da desigualdade e da indignidade. Injustiça e falta de oportunidades tangíveis e concretos por trás da análise, portanto, incapaz de entrar em pés uns dos outros e eu digo pés, sem sapatos, porque em muitos casos essas pessoas não ter- é também uma maneira de gerar violência: em silêncio, mas a violência finalmente. A excessiva normatividade, nominalista, independência, sempre leva à violência. Desta forma, confirmam políticas econômicas e sociais que levam nossos povos à aceitação e justificação da desigualdade e da indignidade. Injustiça e falta de oportunidades tangíveis e concretos por trás da análise, portanto, incapaz de entrar em pés uns dos outros e eu digo pés, sem sapatos, porque em muitos casos essas pessoas não ter- é também uma maneira de gerar violência: em silêncio, mas a violência finalmente. A excessiva normatividade, nominalista, independência, sempre leva à violência. Desta forma, confirmam políticas econômicas e sociais que levam nossos povos à aceitação e justificação da desigualdade e da indignidade.Injustiça e falta de oportunidades tangíveis e concretos por trás da análise, portanto, incapaz de entrar em pés uns dos outros e eu digo pés, sem sapatos, porque em muitos casos essas pessoas não ter- é também uma maneira de gerar violência: em silêncio, mas a violência finalmente. A excessiva normatividade, nominalista, independência, sempre leva à violência.
«Hoje vivemos em imensas cidades modernas, orgulhosas e até vaidosas. cidades -Orgullosas de revolução tecnológica e oferta digital-inúmeros prazeres e bem - estar para alguns felizes ... mas é negado o telhado para milhares de nossos vizinhos e irmãos, incluindo crianças, e chama elegantemente, "as pessoas situação da rua. " É curioso como no mundo da injustiça, os eufemismos são abundantes »( Encontro Mundial de Movimentos Populares , 28 de outubro de 2014 ). Parece que as Garantias Constitucionais e os tratados internacionais ratificados, na prática, não têm valor universal.
A "injustiça social naturalizada", isto é, como algo natural e, portanto, invisível apenas para lembrar ou reconhecer quando "fazer algum barulho nas ruas" e são rapidamente identificado como perigoso ou irritante, acaba por silenciar uma história de adiamentos e esquecimento Deixe-me dizer, este é um dos grandes obstáculos que o pacto social encontra e que enfraquece o sistema democrático. A política e econômica, para o desenvolvimento saudável, sistema precisa para garantir que a democracia é não apenas nominal, mas pode ser incorporado em ações concretas para garantir a dignidade de todos os seus habitantes sob a lógica do bem comum, em uma chamada para o solidariedade e uma opção preferencial pelos pobres (ver Carta enc. Laudato si ' , 158 ). Isso requer esforços das mais altas autoridades, e certamente do judiciário, para reduzir a distância entre o reconhecimento legal e a prática. Não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade.
Quantas vezes a igualdade nominal de muitas de nossas afirmações e ações não faz nada além de ocultar e reproduzir uma desigualdade real e subjacente e revela que essa é uma possível ordem fictícia. A economia dos jornais, o adjetivo democracia e a multimídia concentrada geram uma bolha que condiciona todos os olhos e opções do nascer ao pôr do sol [1] . Ordem fictícia que iguala em sua virtualidade mas, no concreto, amplia e aumenta a lógica e as estruturas de exclusão-expulsão porque impede um contato real e compromisso com o outro. Evite o concreto, ou assuma o controle do concreto.
Nem todos saem do mesmo lugar quando pensam em ordem social. Isso nos questiona e exige que pensemos de novas maneiras para que a igualdade perante a lei não se degenere na propensão à injustiça. Em um mundo de virtualidades, mudanças e fragmentação - estamos na era do virtual -, os direitos sociais não podem ser apenas apelos lúdicos ou nominais, mas devem ser um farol e uma bússola para o caminho porque “a saúde das instituições uma sociedade tem conseqüências no meio ambiente e na qualidade de vida humana "(Carta enc. Laudato si" , p. 142 ).
Somos convidados a lucidez do diagnóstico e tomada de decisão no conflito, estamos pediu para não ser dominado por inércia ou por uma atitude estéril como quem olha, negar ou cancelar e seguir em frente como se nada tivesse acontecido, eles lavam as mãos para poder continuar com suas vidas. Outros entram no conflito de tal forma que permanecem prisioneiros, perdem horizontes e projetam nas instituições suas próprias confusões e insatisfações. O convite é olhar diretamente para o conflito, para sofrer e resolver, transformando-o no elo de um novo processo (veja Exort, Apostolic Gospel , Gaudium , 227).
Assumindo o conflito, é claro que o nosso compromisso é com os nossos irmãos a operacionalização dos direitos sociais com o compromisso de procurar desmantelar todos os argumentos que ameaçam a sua realização, e isso através da aplicação ou criação de legislação capaz de levantar Pessoas em reconhecimento da sua dignidade. As lacunas legais, tanto em termos de legislação adequada como de acessibilidade e cumprimento, desencadearam círculos viciosos que privam as pessoas e as famílias das garantias necessárias para o seu desenvolvimento e bem-estar. Essas lacunas são geradoras de corrupção que encontram nos pobres e no meio ambiente os primeiros afetados.
Sabemos que a lei não é apenas a lei ou as normas, mas também uma práxis que configura os vínculos, o que os transforma, de certa forma, em "praticantes" da direita cada vez que são confrontados com pessoas e realidade. E isso convida a mobilizar toda a imaginação legal para repensar as instituições e lidar com as novas realidades sociais que estão sendo vividas [2].É muito importante, nesse sentido, que as pessoas que vêm para suas mesas e mesas de trabalho sintam que você as alcançou primeiro, que você chegou primeiro, que você as conhece e as entende em sua situação particular, mas especialmente reconhecê-los em sua plena cidadania e em seu potencial para serem agentes de mudança e transformação. Nunca vamos perder de vista o fato de que os setores populares não são um problema em primeiro lugar, mas uma parte ativa da face de nossas comunidades e nações, eles têm o direito de participar na busca e construção de soluções inclusivas. «O quadro político e institucional não existe apenas para evitar más práticas, mas também para incentivar melhores práticas, estimular a criatividade que procura novos caminhos, Laudato si ' , 177 ).
Ele é importante para incentivar que desde o início da formação profissional, os operadores legais pode fazer em contato real com as realidades que um dia vai, sabendo -los em primeira mão e injustiças para que um dia ter de agir entendimento. É também necessário encontrar todos os meios e mecanismos para que os jovens de situações de exclusão ou marginalização possam ser treinados para que possam desempenhar o papel necessário. Muito tem sido dito para eles, também precisamos ouvi-los e dar-lhes voz nessas reuniões. Oleitmotif vem à minha memóriaimplícito em todo o paternalismo jurídico-social: tudo para o povo, mas nada com o povo. Tais medidas nos permitirão estabelecer uma cultura de encontro "porque nem conceitos nem idéias se amam [...]. Entrega, entrega verdade, decorre de homens amor e mulheres, crianças e idosos, cidades e comunidades ... rostos, rostos e nomes que enchem o coração "( II Encontro Mundial dos Movimentos Populares , Santa Cruz de la Sierra, 9 de julho de 2015).
Aproveito esta oportunidade para me encontrar convosco para manifestar a minha preocupação por uma nova forma de intervenção exógena nos cenários políticos dos países através do uso indevido de procedimentos legais e tipificações judiciais. lawfare, além de comprometer seriamente a democracia nos países, geralmente usada para minar os processos políticos emergentes e promover a violação sistemática dos direitos sociais. A fim de garantir a qualidade institucional dos Estados, é fundamental detectar e neutralizar este tipo de práticas que resultam de uma atividade judicial imprópria em combinação com operações multimídia paralelas. Sobre isso eu não paro, mas o julgamento anterior da mídia é conhecido por todos.
Isso nos lembra que, em muitos casos, defesa ou priorização dos direitos sociais sobre outros tipos de interesses, você vai lidar não apenas com um sistema injusto, mas também um sistema de comunicação poderoso do poder, que distorce muitas vezes o âmbito de suas decisões, vai questionar a sua honestidade e também a sua probidade, eles podem até mesmo julgá-lo. É uma batalha assimétrica e erosiva em que para superá-lo é necessário manter não só a força, mas também a criatividade e uma elasticidade adequada. Quantas vezes os juízes enfrentam na solidão as paredes da difamação e da reprovação, se não da calúnia! Certamente, requer uma grande força para lidar. «Feliz aqueles que são perseguidos por praticar a justiça,Mt 5,10), disse Jesus. Nesse sentido, congratulo-me pelo fato de um dos objetivos desta reunião ser a criação de um Comitê Permanente Panamericano de Juízes e Juízes dos Direitos Sociais, cujos objetivos incluem superar a solidão no Judiciário, prestar apoio e assistência recíproca para revitalizar o exercício de sua missão. A verdadeira sabedoria é não conseguido com uma mera acumulação de dados - que é enciclopedismo- uma acumulação terminando saturando e nublando uma espécie de poluição ambiental, mas com reflexão, diálogo, generoso encontro entre as pessoas, que adulto confronto, saudável que nos faz crescer (ver Carta enc. Laudato si ', 47 ).
Em 2015, ele disse aos membros dos movimentos populares: Você "tem um papel essencial, não apenas exigindo e reivindicando, mas fundamentalmente criando. Vocês são poetas sociais: criadores de obras, construtores de casas, produtores de alimentos, especialmente aqueles descartados pelo mercado mundial »( II Encontro Mundial de Movimentos Populares , Santa Cruz de la Sierra, 9 de julho de 2015). Queridos magistrados: Você tem um papel essencial; Deixe-me dizer-lhe que você também são poetas, são poetas sociais quando eles não têm medo "de ser protagonistas na transformação do sistema judicial com base no valor, a justiça e o primado da dignidade da pessoa humana" [3]em qualquer outro tipo de interesse ou justificativa. Eu gostaria de concluir dizendo: "Felizes são aqueles que têm fome e sede de justiça; felizes são aqueles que trabalham pela paz "( Mt 5,6,9). Muito obrigado


[1] Cf. Roberto Andrés Gallardo, Direitos Sociais e Doutrina Franciscana , 14.
[2]  Cf. Horacio Corti, Direitos Sociais e Doutrina Franciscana , 106.
[3] Nicolás Vargas, Direitos sociais e doutrina franciscana , 230.