quinta-feira, 9 de junho de 2011

Caixa de Pandora


Nunca apenas Paulo. Sempre acompanhado do Freire numa simbiose perfeita. Na lide educacional sempre foi indicado e respeitado como profundo educador. Não há trabalho, no processo da alfabetização e/ou aprendizagem, sem que se o tenha como referência.    
No mundo da educação, segundo Paulo Freire, há que se ter o processo de alfabetização sob o cunho político, social, existencial. Há que se cuidar no alfabetizar que não é caminho impensado de aprendizagem, pois, o ser humano é levado a adotar ou distinguir símbolos num eterno processo de reconhecimento.
Assim, implicitamente instalados, encontramos múltiplas dimensões éticas, morais e de compromissos com a sociedade da qual o ser humano participa e na qual, por estar alfabetizado, tem o dever de atuar cooperativamente com o que restara na caixa de Pandora: A esperança!
Tal como a chave do cofre da caixa de pandora, novas tecnologias surgem no auxílio da obtenção de informações necessárias na construção do conhecimento seguindo “par e passo” as diretrizes da ”alfabetização digital”. Tal qual Prometeu os educadores sujeitam-se à dilaceração pelas rapinas que mercantilizam a educação. 

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