Há
e sempre haverá a necessária oposição para que o progresso seja possível –
agora, não podemos enaltecer uma oposição tal qual esta que vêm minando o
governo Dilma desde 2011 cujos efeitos se faz sentidos. Após 6 anos de
guerrilha econômica e 12 anos de guerra política. O pior é que, nesta
tresloucada atitude, se unem parcelas da direita e de setores da esquerda.
A convulsão
produzida em 2013, que transformou a Copa do Mundo em um fracasso político, agora
está a ensaiar novas ações para 2015. Ironicamente, Luciana Genro vem para
dizer "abertas as portas do PSOL aos descontentes do e com o PT" sem se ater à perigosa
ascensão de um governo que penalizará muito mais o povo e os setores da
esquerda que tanto têm colaborado com a direita.
Vemos
os segmentos da direita em pleno jogo político com a mídia explorando a entrevista de Venina, a “musa do
verão”, ao repercutir em todos os setores a entrevista à Gloria Maria – vide “Altas
Horas”, Ary Fontoura que surgiu do nada querendo atropelar o governo Dilma – Ary,
peça, você, demissão junto à globo sonegadora Nacional. Quanta estupidez... Os
parceiros da Rede Globo estão a se imbuir das condições de Semi-Deuses. E há os
que os aplaudem!
Mas,
como um povo que se contenta com aparências, com o ouvi dizer, com o diz-que-diz-que,
não se atentou para a artimanha de Fernando Henrique ao colocar a Petrobrás sob
a ordem jurídica americana, nos anos 90, mudando sem escrúpulo o nome para Gigante
Nacional para “facilitar” sua internacionalização e colocando ações na Bolsa de
Nova Iorque. A partir de então nossa maior empresa submete-se ao poder jurídico
dos EUA que defenderá os interesses de seus jurisdicionados. E é o que está a
acontecer. Sem reforma política e sem veto do dinheiro das empresas para
campanhas, as prisões de envolvidos no escândalo da Petrobras não impedirão que
mais escândalos ocorram já nas próximas eleições.
Que
Gilmar Mendes devolva o processo sob seu domínio para “vistas” e deixe andar
uma vez que já somamos 6 votos a um.
O
governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou que o Partido dos
Trabalhadores "deve deixar de ser mero apoiador-expectador, excessivamente
preocupado com cargos e espaços na máquina pública, para se tornar um partido
apoiador-proponente, disputando os rumos do Governo"; em entrevista à
Carta Maior, ele disse, ainda, que o Partido dos Trabalhadores precisa
"falar à sociedade, com respaldo nas ações da Presidenta e que faça
política 24 horas por dia, no sentido mais elevado do termo". "Uma
forte articulação, na sociedade e no Parlamento, com a “esquerda” e com a “centro-esquerda”,
com pontos programáticos que possam ir forjando
algo para o futuro e, ao mesmo tempo, seja no presente
o núcleo de sustentação mais coerente das medidas progressistas e democráticas
do segundo do governo Dilma". (Brasil 247// Carta Maior)
Alfio Bogdan - Físico e Professor.
Alfio Bogdan - Físico e Professor.
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