sábado, 13 de junho de 2015

Mais uma vez os PROFESSORES pagam pau....



O PROFESSOR é uma das categorias que mais sofre com o mal que ataca em silêncio e de modo contínuo, com resultados catastróficos — síndrome de burnout — um estado de exaustão física, emocional ou mental devido ao acúmulo de estresse no desempenho do trabalho. Clientela desinteressada, baixos vencimentos, desinteresse das autoridades no tocante ao futuro do ensino e o mais grave — educação no primeiro mundo tem na família papel fundamental na educação final. Família tem que participar. Desinformações ou estado de beligerância dos partidos políticos, e governadores que fazem pouco de suas necessidades mais elementares aliando ao deboche de cidadãos comuns para com as necessidades da categoria.  O ensino está a ocupar tendenciosamente as páginas da mídia levando o massacre dos professores paranaenses como que se “confronto”. Desdenham os mais de 200 feridos com mais de 20 em estado grave. Com a maior desfaçatez buscam justificar o salário do paranaense como sendo o mais elevado: R$ 2.473,22 enquanto a média salarial nacional para professores em início de carreira, ainda que vergonhoso, é de R$ 2.363,38 para 40 horas semanais de atividade para as quais se dedicam ao menos, mais 25 horas, na preparação da atividade primordial. O cidadão comum ao encerrar suas atividades vai para seus happy hour enquanto o professor entrega-se às atividades extras-classes. Cá entre nós, a greve foi incompetente, com reajuste irrisório face à incompetência governamental, para o setor.  O ensino está relegado ao descaso. 
Alfio Bogdan - Físico e professor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário