São ideais da Direita: (a) o
individualismo que deve prevalecer sobre a busca da igualdade (principalmente a
valorização da propriedade e da livre iniciativa para investir); (b) a intuição
(irracionalismo); (c) tudo o que é sagrado deve primar sobre o profano; (d) a
valorização da família tradicional (restrições ao divórcio, proibição do aborto
e do homossexualismo); (e) o elogio da nobreza e do heroísmo (a felicidade pode
ser um mal); (f) o racismo; (g) o militarismo e a obsessão com a defesa e a
segurança nacional; (h) o crescimento econômico que deve prevalecer sobre a
preservação do meio ambiente e dos interesses mais imediatos dos trabalhadores;
(i) o anticomunismo, a valorização da ordem, do machismo e da hierarquia
(horror à anarquia); (j) a tradição e o conservadorismo e, portanto, a
identificação permanente com as classes superiores da sociedade; (l) a valorização
da teoria da retribuição no Direito Criminal (a todo crime deve corresponder um
castigo expiatório.), ou seja, penas severas para os criminosos, o que pode
incluir a defesa da legalização da pena de morte.
Ideais da
Esquerda, entre outros: (a) o primado
do igualitarismo sobre os direitos da propriedade e do livre comércio; (b) o
racionalismo; (c) o laicismo, ou seja, a valorização de tudo o que é profano (a
coisa sagrada é relegada ao foro íntimo ou simplesmente eliminada); (d) a busca
da felicidade na terra, sem limitações ético-religiosas (legalização do aborto,
facilitação do divórcio, casamento de pessoas do mesmo sexo); (e) o horror à
oligarquia; (f) o progressismo, a identificação permanente com as classes
inferiores da sociedade; (g) a preservação do meio ambiente e os interesses dos
trabalhadores, que devem prevalecer sobre a necessidade de crescimento
econômico; (h) a inexistência de conceitos absolutos de bem e mal, o que
implica penas mais brandas para os criminosos que, pensando bem, não cometeriam
crimes, mas, quando muito, cometeriam erros, ou até mesmo poderiam estar
defendendo seus direitos (a abolição da pena de morte é uma palavra-de-ordem comum
da esquerda contemporânea); e (i) o anti-fascismo e a valorização da paz.
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