quinta-feira, 12 de julho de 2012


Voto Secreto

Acompanhei, “pari passu”, o processo de votação do Projeto de Resolução 22/2012 em (11/07) — perda de mandato de Demóstenes Torres.  De Sêneca, pela mulher de Cesar, ao Padre Antonio Vieira, foi moída sua personalidade na moenda da justiça / decoro / moralidade parlamentar. Fatos contra adjetivação clamou o acusado.


A moenda do senado com 56 dos 81 dentes moeram Demóstenes. Não houve cuidado com a coação — 19 queriam-no a salvo — registrou-se 05 ignóbeis abstenções. Haveremos de sabê-las—vergonhosas ou a serviço da Pátria.  Não se registraram "vivas" nem "hurras". Um silêncio sepulcral pela carne dilacerada do tecido político nacional pela corrupção. 

Haveremos de concluir pela PEC eliminando o preceito de voto secreto em caso de cassação de parlamentar. Enquanto prevalecer a constituição neste item, a votação continuará secreta. Resta-nos a "pressão" sobre os parlamentares para esta mudança que se faz necessária.

Senadores pronunciaram-se e, dentre eles, pasmem, Capiberibe numa análise entre impunidade e a imunidade ao que somo o poder e o podre. Entre os dois primeiros a simples supressão da letra ( p ) e dos últimos a simples troca de lugares dos ( r, e ). Vê-se que se equivalem dois a dois.

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