Voto Secreto
Acompanhei, “pari passu”, o processo de votação do Projeto de Resolução 22/2012 em (11/07) — perda
de mandato de Demóstenes Torres. De Sêneca,
pela mulher de Cesar, ao Padre Antonio Vieira, foi moída sua personalidade na
moenda da justiça / decoro / moralidade parlamentar. Fatos contra adjetivação clamou
o acusado.
A moenda do senado com 56 dos 81 dentes moeram Demóstenes. Não houve cuidado com a coação — 19 queriam-no a salvo — registrou-se 05 ignóbeis abstenções. Haveremos de sabê-las—vergonhosas ou a serviço da Pátria. Não se registraram "vivas" nem "hurras". Um silêncio sepulcral pela carne dilacerada do tecido político nacional pela corrupção.
Haveremos de concluir pela PEC eliminando o preceito de voto secreto em caso de cassação de parlamentar. Enquanto prevalecer a constituição neste item, a votação continuará secreta. Resta-nos a "pressão" sobre os parlamentares para esta mudança que se faz necessária.
Senadores pronunciaram-se e, dentre eles, pasmem, Capiberibe numa análise entre impunidade e a imunidade ao que somo o poder e o podre. Entre os dois primeiros a simples supressão da letra ( p ) e dos últimos a simples troca de lugares dos ( r, e ). Vê-se que se equivalem dois a dois.
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