==BANESTADO==
A novela do Banestado foi retomada com a intensidade devida eis que em seus capítulos finais. “A
apuração do caso identificou, em sua fase inicial, a operação de uma rede de
doleiros para o envio ilegal de recursos para exterior no período de 1996 a 2005. Neste período, mais precisamente entre 1996 e 2000, esta conta recebeu o depósito de US$ 176,8 milhões. Sempre segundo a PF.
(3) AIJ002 aponta
o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, ex-deputado federal por Brasília”.Em
2010, o bloqueio, interposto, veio por terra e a quantia foi transferida
para o governo dos EUA, que ajuizou ação -– “interpleader
action” – {a fim de determinar
a quem caberia o montante}.
O pedido foi apresentado pelo Brasil no decorrer desta ação.
Por meio do Ministério da Justiça e da AGU—Advocacia Geral da União, comprovou-se,
perante a Justiça dos EUA, que os [ativos bloqueados] em Nova Iorque,
anteriormente sob propriedade de três brasileiros, constituem produto de crimes
praticados no Brasil e, por isso, deveriam ser repatriados. O [secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão], ressaltou a parceria entre AGU e o Ministério da Justiça para o êxito
desta repatriação de ativos ilícitos.
O [dinheiro teria saído]de uma conta estranha e coincidentemente denominada ‘Tucano’ e transferido para a “conta 1050140210”, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami. Serra é apontado como o remetente dos recursos. O que demonstra que ele (José Serra) teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano.
Um dos principais
documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de
2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – [que chegou ao então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com
um carimbo de “confidencial”.]
Dossiês:— (1) AIJ000/03
aponta o nome de José Serra, o mesmo do então ministro da Saúde e hoje candidato à prefeitura
paulistana. (2) AIJ001 mostra transações financeiras do senador Jorge Konder Bornhausen, presidente nacional do então PFL, e do seu irmão Paulo Konder Bornhausen. (3) AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, “ex-deputado
federal por Brasília”. (4) AIJ004 aponta apenas S. Motta, que os policiais
suspeitam ser o ex-ministro das Comunicações Sérgio
Motta, já falecido.
Ω::§:— O livro “Privataria Tucana”, que acabou se tornando um best
seller, do jornalista Amaury Jr., traz detalhes sobre o caso.
Fonte: Correio do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário