sábado, 1 de setembro de 2012

Caso Banestado respinga em Serra.


==BANESTADO==


A novela do Banestado foi retomada com a intensidade devida eis que em seus capítulos finais. “A apuração do caso identificou, em sua fase inicial, a operação de uma rede de doleiros para o envio ilegal de recursos para exterior no período de 1996 a 2005. Neste período, mais precisamente entre 1996 e 2000, esta conta recebeu o depósito de US$ 176,8 milhões. Sempre segundo a PF.


(3) AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, ex-deputado federal por Brasília”.Em 2010, o bloqueio, interposto, veio por terra e a quantia foi transferida para o governo dos EUA, que ajuizou ação -– “interpleader action” – {a fim de determinar a quem caberia o montante}. O pedido foi apresentado pelo Brasil no decorrer desta ação.


Por meio do Ministério da Justiça e da AGU—Advocacia Geral da União, comprovou-se, perante a Justiça dos EUA, que os [ativos bloqueados] em Nova Iorque, anteriormente sob propriedade de três brasileiros, constituem produto de crimes praticados no Brasil e, por isso, deveriam ser repatriados. O [secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão], ressaltou a parceria entre AGU e o Ministério da Justiça para o êxito desta repatriação de ativos ilícitos.


O [
dinheiro teria saído]de uma conta estranha e coincidentemente denominada ‘Tucano’ e transferido para a “conta 1050140210”, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami. Serra é apontado como o remetente dos recursos. O que demonstra que ele (José Serra) teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano.


Um dos principais documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de 2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – [que chegou ao então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com um carimbo de “confidencial”.]



Dossiês:— (1) AIJ000/03 aponta o nome de José Serra, o mesmo do então ministro da Saúde e hoje candidato à prefeitura paulistana. (2) AIJ001 mostra transações financeiras do senador Jorge Konder Bornhausen, presidente nacional do então PFL, e do seu irmão Paulo Konder Bornhausen. (3) AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, “ex-deputado federal por Brasília”. (4) AIJ004 aponta apenas S. Motta, que os policiais suspeitam ser o ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, já falecido.


Ω::§:— O livro Privataria Tucana, que acabou se tornando um best seller, do jornalista Amaury Jr., traz detalhes sobre o caso.


Fonte: Correio do Brasil

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