quarta-feira, 16 de abril de 2014

Ainda sobre a diminuição da maioridade penal

Maioridade penal deve continuar em 18 anos.

Os > adolescentes entre 14 e 17 anos consumem 6% das bebidas vendidas em nosso território. Uma vez conhecedores destes dados, resta-nos saber quem fiscalizará tal consumo. >Há uma pergunta que não quer calar: Por que se permite a atletas e a artistas a participação em propagandas de cervejas na TV e na internet e demais veículos de divulgação? A propaganda de cigarro está proibida. Será o tabaco mais nocivo à saúde que o álcool?

Pesquisas indicam que > o primeiro gole de bebidas alcoólicas ocorre entre os 11 e 13 anos. > Estarrecedor é o resultado de que, nos últimos anos, o número de mortes de jovens cresceu 15 vezes mais do que o observado em outras faixas etárias. > De 15 a 19 anos, a mortalidade aumentou 21,4%, o que significa perdas irreparáveis.

O Congresso Nacional volta à carga sobre a PEC da redução da idade penal. Pergunta-se: de que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. =Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), >o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. >A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.


Há no mundo, 54 países que reduziram a maioridade penal e, em contrapartida, não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. =Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

Alfio Bogdan

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