quinta-feira, 14 de maio de 2015

O ajuste fiscal na Câmara Federal. A MP 665 e o PL 4330 já estão no Senado.

Assistimos no Congresso a luta de vida e morte entre oposição e governo. Que o criador possa matar sua criatura restou aprovado quando o PSDB em peso, com apoio de outras legendas, flexibilizou o fator previdenciário, criado no governo FHC, nos termos da “emenda Faria de Sá”.
Após 35 anos de contribuição, com 50 anos de idade, as mulheres e com 60 anos, os homens, contempla-se a aposentadoria plena. Isto no âmbito da MP do ajuste fiscal — aprovado até por FHC — como inevitável para a saúde do Brasil. Vemos ai o esbulho que a oposição, com rebeldes, impõe ao povo brasileiro e não ao governo. Quanto à licença saúde, a MP propôs que os primeiros 30 dias ficassem ao encargo do empregador, em lugar dos atuais 15 dias. Os então defensores dos trabalhadores investem de forma animalesca a favor dos empregadores descaracterizando todo discurso até então a favor destes mesmos trabalhadores.

Na verdade o que os parlamentares estão querendo fazer é impor “derrotas” ao governo Dilma, porém, quem pagará o imbróglio seremos nós aqui da planície – para acabar com o carrapato propõem matar o animal. O nosso legislador está buscando legislar ao gosto e prazer de suas ambições. Aguardo impaciente a discussão sobre a encantada tributação das grandes fortunas. E você o que me diz? 
Hoje, a Câmara aprovou o processo que se denomina 85/95, e passou também o encargo patronal nos primeiros 30 dias no caso de licença saúde. A partir do trigésimo primeiro dia em diante assume a responsabilidade o INSS.

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