Assistimos no Congresso a luta
de vida e morte entre oposição e governo. Que o criador possa matar sua
criatura restou aprovado quando o PSDB em peso, com apoio de outras legendas, flexibilizou
o fator previdenciário, criado no governo FHC, nos termos da “emenda Faria de
Sá”.
Após 35 anos de
contribuição, com 50 anos de idade, as mulheres e com 60 anos, os homens, contempla-se
a aposentadoria plena. Isto no âmbito da MP do ajuste fiscal — aprovado até por
FHC — como inevitável para a saúde do Brasil. Vemos ai o esbulho que a oposição,
com rebeldes, impõe ao povo brasileiro e não ao governo. Quanto à licença
saúde, a MP propôs que os primeiros 30 dias ficassem ao encargo do empregador,
em lugar dos atuais 15 dias. Os então defensores dos trabalhadores investem de forma animalesca a favor dos empregadores
descaracterizando todo discurso até então a favor destes mesmos trabalhadores.
Na verdade o que os parlamentares
estão querendo fazer é impor “derrotas” ao governo Dilma, porém, quem pagará o
imbróglio seremos nós aqui da planície – para acabar com o carrapato propõem matar
o animal. O nosso legislador está buscando legislar ao gosto e prazer de suas
ambições. Aguardo impaciente a discussão sobre a encantada tributação das
grandes fortunas. E você o que me diz?
Hoje, a Câmara aprovou o processo que se denomina 85/95, e passou também o encargo patronal nos primeiros 30 dias no caso de licença saúde. A partir do trigésimo primeiro dia em diante assume a responsabilidade o INSS.
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