sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Tal qual Vargas, JK, Lula sofre execração pública numa perseguição insana

A história não se repete, mas saltam aos olhos as semelhanças entre o ódio vítreo que se construiu contra Vargas e JK e este que a imprensa brasileira, quase em uníssono, destila, alimenta e propaga contra o ex-presidente Lula, açulando, não mais as Forças Armadas como antes, mas agora agentes policiais sem comando, procuradores sem limites e juiz na presidência de inédita jurisdição nacional.

A história não se repete. Mas o ex-presidente Lula já foi chamado a depor, na Polícia Federal, umas duas ou três vezes, e agora é intimado, com a mulher, a depor em inquérito aberto pelo Ministério Público paulista. Precisa explicar porque desistiu da compra de um tríplex em Guarujá e porque visitava um sítio em Atibaia, e porque incentivou a indústria automobilística quando o País precisava criar empregos.

Condenado sem sursis como corrupto pela imprensa – como Vargas e JK –, exposto à execração pública, decaído em seu prestígio, como agora, Lula – e eis o que se pretende – estará afastado das eleições de 2018, seja como candidato, seja como grande eleitor.

Condenação decretada, pena anunciada, procura-se uma narrativa: eis o propósito, a finalidade dos inquéritos abertos e a serem abertos. Trata-se de destruir o último grande líder popular brasileiro. E isso vale, aos olhos de seus algozes, todo e qualquer preço.

O poder da direita é muito menor do que parece. Sem o Movimento Passe Livre, o PSOL, o PSTU e alguns “intelectuais” cretinos, hoje o Brasil estaria avançando, redistribuindo renda, crescendo, reduzindo a pobreza.
Infelizmente, mudar a rota do ódio em que atiraram o Brasil será bem mais difícil do que enfrentar os tucanos e sua mídia. O ódio é resiliente. Veja, leitor, o que acontece no Oriente Médio, por exemplo.

O que fundamenta incontáveis guerras é a resiliência do ódio. E o ódio que plantaram no Brasil irá germinar por décadas. Conseguiram envenenar este país como não haviam conseguido nem durante a ditadura. Desintoxicá-lo é que serão elas.


A burguesia regurgita o sapo barbudo que as massas a fizeram engolir nas últimas eleições.

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