Os desafios que Dilma
Rousseff enfrentou na limpeza da vida
política brasileira não podem ser subestimados (do palácio presidencial ao
apartamento de sua mãe, 24 de dezembro). Em
2012, fui contratado pela Unesco para aconselhar o governo sobre a implementação
do decreto de acesso à informação que o presidente tinha assinado. Entre as primeiras exigências de divulgação
feitas pela imprensa foram para detalhes de salários e regalias recebidas por ministros,
juízes e funcionários públicos.
Isso levou a uma ação legal por parte dos
sindicatos (que haviam negociado acordos lucrativos para seus membros)
para tentar impedir a divulgação e uma resistência feroz dentro do governo de
coalizão. Quando o assunto foi levado a Rousseff ela instruiu que a divulgação
completa deve ser feita, começando com seu próprio pacote salarial.
Posteriormente, os detalhes publicados
revelaram que um terço dos ministros e quase 4.000 funcionários federais
violaram o teto de pagamento estabelecido pela Constituição e estavam ganhando
mais do que o presidente. Recompensas inchadas incluídas até um salário
adicional de seis meses por ano, contabilizadas como subsídios de custo de vida
ou em vez de licença educacional.
Mesmo
alguns funcionários do parlamento e do elevador do Congresso estavam ganhando
até 10 vezes mais do que o salário médio de um professor ou policial.
Aqueles
envergonhados não eram susceptíveis de perdoá-la por violar o código de
silêncio sobre esses arranjos, muito menos apoiá-la em abordar outras áreas de
política back-scratching.
Professor
Kevin Dunion
Para analisar mais acesse o link a seguir:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/272595/Guardian-Dilma-caiu-porque-n%C3%A3o-compactuou-com-a-bandalheira.htmAlfio Bogdan-Físico e professor - analisa em acidentes de trânsito
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