quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

(Carta aos movimentos sociais e ao campo progressista)

Temos posição contrária à participação de nossos quadros ( os melhores ) na composição da mesa diretora, tanto no Senado quando na Câmara, fomos vencidos. Não estaremos torcendo contra o trabalho dos companheiros, embora saibamos tratar-se um direito na proporcionalidade. Que os companheiros que ali estão receberão nossos apoios em todos os embates.     
Companheiros e companheiras,
Recebi da bancada do Partido dos Trabalhadores a missão de compor a mesa diretora do Senado Federal, como primeiro secretário, com base na proporcionalidade partidária, definida pelos eleitores nas urnas. Após uma avaliação profunda sobre qual seria a melhor tática de oposição, a bancada decidiu, quase por unanimidade e em sintonia com a Resolução do PT (20/1/2017), valorizar as mobilizações sociais e, também, garantir maior resistência nos espaços de poder institucionais do Senado.
Não aceitaria essa indicação se não acreditasse na sua importância para aumentar a nossa capacidade de enfrentamento em relação às pautas que se originam desse governo ilegítimo do presidente Michel Temer. Dentre elas, destaco as reformas da previdência, trabalhista, do ensino médio e demais projetos entreguistas gestados pelo governo.
Negar o princípio da proporcionalidade na composição do Senado seria abrir mão também dos espaços de poder nas comissões temáticas. Esses espaços de poder foram conquistados nas urnas, nas eleições de 2010 e 2014. E são fundamentais para o desempenho combativo no legislativo.
Se nós entendemos que o parlamento deve ser um local de resistência, precisamos ocupar todos os espaços políticos para ampliar a nossa capacidade de luta nas questões sociais e democráticas.
Por isso, peço um voto de confiança aos movimentos sociais e a todos os militantes do PT e do campo progressista. Ainda temos muita batalha pela frente e quanto mais unidos estivermos mais chances de vitória.
Estou à disposição de todos e todas!

José Pimentel (PT-CE)
Senador da República
Brasília, 1/2/2017
Alfio Bogdan - Físico e Professor - analista em acidentes de trânsito.

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