terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Julgam-se os atos e comportamentos e não as pessoas

Conta-se que às margens de um rio havia uma pobre choupana e nela vivia um casal muito pobre. A mulher, todos os dias saia a pescar o peixe para alimentação. Num certo dia fisgou um peixe estranho e o peixe logo foi falando. Não vê que sou diferente? Vc não pode me matar porque fui condenado a viver como peixe por todos os meus dias. Com outros peixes foi para casa e falou com o marido sobre o ocorrido. O marido esperto disse à mulher, vá e peça ao peixe para transformar nossa choupana num castelo. Lá foi a mulher e garrou a chamar pelo peixe que não tardou a se chegar. O que queres de mim? Quero de transforme minha casa num castelo e a mim e meu marido em príncipe e princesa. Tudo bem, farei como pediu. Ao chegar à casa deparou-se com um castelo e com toda pompa lá estava seu marido cercado por serviçais.
Mais alguns dias o marido mandou-lhe que pedisse ao peixe a transformação de todas as terras em um reinado. Que queres agora, perguntou – peixe após ter sido chamado – Fez o pedido como determinou seu marido. Vás e verás o que acontecerá. Tudo aconteceu conforme o pedido e o marido transformado em Rei com seus serviçais e todas as terras a perder de vista. Mas não ficando contente o marido que ser o Papa e a mulher relutou e acabou por ceder à pressão do marido e lá foi ela ao peixe mágico. Tal como o marido queria, foi transformado em Papa com os cardeais e bispos a seu redor. Passado um tempo e o marido como o Papa estava insatisfeito e foi à mulher.    Quero ser Deus! Ah! Não, agora já é demais. Mas após muita pressão, lá foi a mulher e gritou pelo peixe. Já dando sinais de transtorno o peixe foi logo dizendo. O que queres mais de mim? Meu marido quer ser Deus. Está bom disse-lhe o peixe, vá e verá o que aconteceu. Ao chegar à casa viu a choupana e o marido totalmente desfigurado sentado à soleira da porta. Boff comparou o marido da mulher com São Francisco de Assis: “desejo pouco e o pouco que desejo é pouco”. Leonardo Boff trouxe uma história de onde tirei estas poucas linhas que se pôs a conta-la não sem antes apresentar um questionamento: Não se julgam as pessoas e sim seus atos e comportamentos que são coisas objetivas. Foi decorrente da análise do comportamento de Eike Batista que queria ser o homem mais rico do mundo revestindo-se de absoluta arrogância e soberba. As iniciais de seu nome denominavam suas empresas: EBX, onde o X queria dizer multiplicação. Não nos esqueçamos da coleira com a qual sua ex-esposa desfilou num carnaval.  
Prof. Alfio Bogdan - Físico e professor - analista em acidentes de trânsito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário