Brasil é um povo! Não é um programa fragmentado.
A aplicar o Direito, exige seja aplicado com responsabilidade,
dignidade, conexão com o critério de justiça, o que é diferente da aplicação do
direito de forma ampla, para combater a corrupção. Creio que não seja bem assim.
Diante do que assistimos, corremos risco, realmente, de comprometimento da
imagem de um homem público, que guarda em si a esperança de milhares de
pessoas, que estão agora demonstrando intenção de voto.
Se nós tivéssemos um juízo que
levasse em consideração as consequências das suas decisões para além de um caso
concreto… e isso que entendemos seja levado em consideração, mas... parece que que também
não é parte de um critério de justiça!
Destarte, nosso sentimento
indica que o que está em risco é muito grave. Várias são as
manifestações demonstrando que muitos estão preocupados com a convicção
psicológica de um magistrado que se põe a serviço do descompromisso com um
critério de justiça. Cremos que esse modelo de combate à corrupção, no Brasil,
está todo equivocado, pois o combate a corrupção leva à destruição das empresas
brasileiras, as empresas nacionais, setores da economia.
Alguns jornais e articulistas denunciam este estado de
coisas e dentre eles destacamos, Janio de Freitas, o mineiro Luís Nassif com quem, eu e meu irmão, trocamos dedinhos de
prosa sobre o que vivenciamos, mas há muitos outros. Qual é a consequência
dessa forma de combate à corrupção —o uso desse sistema de delação premiada,
que leva o delator, que confessa seu crime, ao extremo psicológico? É uma
espécie de tortura e isso é inadmissível, nunca aconteceu no Brasil à exceção
da época da ditadura . Nuvens escuras pairam sobre nossas cabeças.
Alfio Bogdan - Físico e Professor - analista em acidente de trânsito. Fonte: Carol
Proner Profª de Direito na UFRJ.
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