Todos políticos militantes do sistema neoliberal pretendendo
esmagar a possibilidade a uma vida digna, colocam-se como inimigos dos
trabalhadores e defensores dos interesses dos ricos — não pairam dúvidas. Sua
adaptação às novas tecnologias lhes permite aplicá-las seletivamente como que
se tecnocracia fosse; expropriando-nos das mesmas, apropriam-se da “mais-valia”
cognitiva.
A deterioração, a
corrupção dos procedimentos judiciais chegaram a tal ponto, que a tortura, a
coação, a chantagem, os sequestros listam-se como recursos corriqueiros, usuais,
de que lançam mão alguns promotores, juízes, policiais federais, devidamente
acostados pelo Ministério Público Federal e pela organização da Polícia
Federal. Ainda agora registra-se o “sequestro” ocorrido no sítio de Atibaia,
sem a presença de advogado, sem comunicação a ninguém, que levou à denuncia
pelo Deputado Federal Pimenta, no plenário da Câmara Federal.
Paulo Pimenta
informou que a força-tarefa da Lava Jato coagiu uma mulher e seu filho de 8
anos ao tomar depoimento dela sem mandato, sem presença de advogado, às 6h da
manhã e dentro do sítio cuja propriedade é falsamente atribuída ao
ex-presidente Lula. “Isso é sequestro. É coação de testemunha”.
Noutro giro, Galvão
Bueno corrobora o que estamos a falar, pois no jogo “Russia X Arabia Saudita”,
o Jogador Smolov desistia da jogada sempre que se percebia impedido, o que
levou o narrador crendo-se inimputável, representante da tirania, a sair-se com
esta: “Smolov devia dar continuidade à jogada, pois vai que o juiz não veja”...
Estamos transformando-nos num país das barbáries.
Nota: A atitude do Galvão Bueno exprime de modo reluzente a crença na impunidade da Rede Globo à qual representa no mundo esportivo. É assim mesmo que agem os senhores feudais e seus vassalos. Vassalagem a toda hora e em qualquer lugar, assim como os coxinhas a tratarem as moças da Rússia como se estrangeiras em suas próprias casas.
Alfio Bogdan
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