2,7 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos
trabalham irregularmente no país
Criado em 2002 pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT), o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil,
comemorado no dia 12 de junho, tem como objetivo alertar a população para o
fato de milhões de crianças serem obrigadas a trabalhar. Segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2016, no Brasil, 2,7 milhões de
crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalham irregularmente.
No Brasil, a data foi instituída como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil pela Lei Nº 11.542/2007. As mobilizações e campanhas anuais são coordenadas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), integrado pela Anamatra, em parceria com os fóruns estaduais.
No Brasil, a data foi instituída como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil pela Lei Nº 11.542/2007. As mobilizações e campanhas anuais são coordenadas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), integrado pela Anamatra, em parceria com os fóruns estaduais.
O presidente da Anamatra, Guilherme
Feliciano, lembra que o trabalho infantil é uma chaga aberta no tecido social
brasileiro e que o número de 2,7 milhões de crianças e adolescentes trabalhando
no Brasil representa quase 2% do total mundial, que chega a 152 milhões de
pessoas, segundo a OIT. “O país infelizmente abriga todas as quatro modalidades
previstas na Convenção 182 da OIT, que trata das piores formas de trabalho
infantil, o que deve nos colocar a todos em uma situação de alerta e
predispostos a reverter esse quadro funesto. Já é tempo, inclusive, de se pensar
a responsabilidade civil objetiva do Estado, quando falham, por incapacidade
estrutural, os conselhos tutelares e as fiscalizações do trabalho na tarefa de
erradicar tais piores formas”.
Trabalho artístico e esportivo - Para diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra,
Luciana Conforti, apesar de o foco no combate ao trabalho infantil ser
direcionado às piores formas desse tipo de trabalho, os serviços socialmente
aceitos, pelo suposto glamour que os envolvem, como o trabalho infantil
artístico e o trabalho infantil desportivo, também estão entre as preocupações
da Anamatra. "O acompanhamento, a limitação e o estabelecimento de regras
próprias são essenciais para a garantia da integridade física e psicossocial, a
fim de que o crescimento e desenvolvimento das crianças e jovens, como cidadãos
plenos, não sejam prejudicados", completa.
Campanha - Em 2018, a campanha de promoção do Dia Mundial e Nacional de Combate ao
Trabalho Infantil, organizada pelo FNPETI adotou o slogan "não proteger a
criança é condenar o futuro” e tem como tema as piores formas de trabalho infantil.
Clique aqui e saiba mais sobre a Campanha.
Alfio Bogdan - Físico e Professor
https://www.anamatra.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26573:brasil-abriga-todas-as-piores-formas-de-trabalho-infantil-alerta-anamatra&catid=2:noticias
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