segunda-feira, 4 de julho de 2011

Educação nos presídios.


A respeito da recentíssima lei das cautelares e à opulência que se criou quanto à remição da pena face à dedicação aos estudos em salas de aulas, aflige-me a fragilidade na unificação dos três anéis pelo elo que entendo como interesse.

Material pedagógico e os profissionais “especialistas a serem unidos pelo elo que se pretende erigir: o real interesse dos prisioneiros. Não se vislumbra, para o momento, resultado eficiente, pois, vários são os caminhos a serem experimentados. Ouçamos, portanto, os reais conhecedores.

Não creio sejam juristas, nem sábios detentores das cadeiras nas Academias de Letras, mas, o Prof. Roberto da Silva livre docente da USP com vasto conhecimento da relação prisioneiro-sociedade. Preocupa-se com a responsabilidade a ser atribuída à educação no esvaziamento dos presídios.

Diplomado na Universidade Federal do Mato Grosso aos 33 anos e, hoje, com 54 anos, pesquisa, ensina e orienta trabalhos sobre a educação no sistema prisional. Dos 20 aos 33 anos cumpriu prisão por descaminhos adquiridos nas “Ruas” da vida onde esteve de 2 a 18 anos andou incluindo “hospedagens” à FEBEM.

Por suas capacidade e competência mostra uma pessoa privilegiada principalmente pela genialidade demonstrada. Não há concurso que o tenha derrotado: primeiros lugares é o que há de comum em sua vida acadêmica e o conhecimento de que a mãe nunca o abandou.

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