sexta-feira, 11 de maio de 2012


CPI, Comissão da Verdade etc
Em audiência, parlamentares ouviram testemunhos sobre o extermínio de pelo menos dois mil índios waimiri-atroari isto entre 1968 e 1981. O absurdo está no fato de que ainda não “pacificados”, ao resistirem à construção da BR-174 em suas terras foram tratados como guerrilheiros pelos militares. Arguiram sobre o “pó que o civilizado joga do avião e queimava kiña (como se conhecem)  por dentro”.

Por absurdo, panfletaram a região exigindo a rendição dos guerrilheiros (tomaram os índios como guerrilheiros) e, como isto não fora suficiente, passaram ao extermínio com uma espécie de pó branco que lançavam sobre as aldeias e queimava o kiña por dentro como eles relatavam. Seria desfolhante?

Nossos historiógrafos haverão de trazer muitas informações à Comissão da Verdade com muito mais profundidade, seguramente, do mesmo modo como o foi a ação impactante sobre os panarás após verem reduzidos seus territórios. As mentes mais esclarecidas delineiam preocupadas, a vinda, às claras, os atos praticados na época do regime militar.  

A mídia que dá sustentação ao PIG – Partido da Imprensa Golpista – levantando a opinião pública contra a Hidroelétrica de Monte Belo no rio Xingu como que esconjurando contra a metodologia utilizada num confronto como ocorrido na BR 174 em pleno regime militar.  
Fonte: Carta Maior 

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