quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Mundo Jurídico Aplaude novo Presidente do STF

Publicação original - O Cafezinho

Pois é, o pesadelo Joaquim Barbosa acabou, graças a Deus.
Aquele que era o ídolo dos coxinhas psicóticos, dos moralistas ingênuos e ignorantes, e que, ao contrário do que ventilava o senso comum (manipulado pela mídia), não fez nenhum bem ao combate à corrupção no país, passou a ser execrado no meio jurídico por sua brutalidade popularesca, midiática e medieval.

Entre os advogados minimamente progressistas que eu conheço, o nome de Barbosa não é sequer mencionado. Eles se referem a ele como “aquele cujo nome não pode ser dito”, tamanho o desprezo por quem fez o jogo da Globo para criar um clima de violência judicial, linchamento popular e condenar réus sem provas.

Aqui entre nós, nem mesmo Lewandowski conseguiu escapar ao trator da pressão midiática. Ele também se vergou e aceitou parâmetros arbitrários e absurdos impostos pela acusação.
Não acho válido mistificar ninguém, atribuindo-lhe um desempenho sem máculas.

Tenho impressão, contudo, que talvez fosse humanamente impossível não ceder ao clima de violência que a mídia impôs. Não posso culpar Lew por não apresentar um heroismo impossível e talvez suicida.
Ele foi o único que tentou resistir, e que, em alguns momentos, efetivamente demonstrou vontade real de não participar de uma campanha infame.


Em contraste com o restante do tribunal, Lewandowski se revelou um lorde do direito moderno e humanista - um verdadeiro príncipe -, e conseguiu salvar um pouco da dignidade que Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e Ayres Britto procuravam sepultar embaixo de toneladas de lixo produzidas pela  grande mídia.
Alfio Bogdan - Físico e Professor...

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