quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Flávio Dino fala da lava jato



Luis Flávio Dino, governador do Maranhão, Juiz federal no mesmo concurso que o Moro, com uma pequena diferença: Foi aprovado em 1º lugar. A seguir as análises mais objetivas sobre a pantomima de Porto Alegre. Milhares de páginas de direito penal foram rasgadas.
Na falta de provas, o juiz Sérgio Moro havia criado, “para criminalizar Lula, a figura do ato de ofício indeterminado” – isto é, algum ato que Lula tomou, não se sabe como, onde, mas que existiu, existiu, e não se fala mais nisso.
 Quando juiz, Flávio Dino se recorda de várias acusações contra magistrados, indicando que assessores negociavam sentenças em salas ao lado da sala do titular. Todos foram absolvidos sob o argumento de que não podiam adivinhar o que ocorria na sala ao lado com auxiliares corruptos.
Insiste Dino: não havia suporte para a competência da Vara de Curitiba e do TRF4. Afinal, o apartamento em questão está em Guarujá e não havia correlação nítida com nenhum ato ligado à Petrobrás. Porém, para garantir o controle de Sérgio Moro, os procuradores ligaram o tríplex a três contratos da OAS com a Petrobras.
Na sentença, Sérgio Moro diz explicitamente que não havia relação com os três contratos. Seus colegas do TRF4 colocam a Petrobras de volta no contrato, mostrando inconsistência generalizada das acusações. Com tudo isto vem a pergunta sem resposta: cadê a prova? 

alfio bogdan - físico e professor 

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