Luis Flávio Dino, governador do
Maranhão, Juiz federal no mesmo concurso que o Moro, com uma pequena diferença:
Foi aprovado em 1º lugar. A seguir as análises mais objetivas sobre a pantomima
de Porto Alegre. Milhares
de páginas de direito penal foram rasgadas.
Na
falta de provas, o juiz Sérgio Moro havia criado, “para criminalizar Lula, a figura do ato de ofício
indeterminado” – isto é, algum ato que Lula tomou, não se sabe como,
onde, mas que existiu, existiu, e não se fala mais nisso.
Quando juiz, Flávio Dino se recorda de várias
acusações contra magistrados, indicando que assessores negociavam sentenças em
salas ao lado da sala do titular. Todos foram absolvidos sob o argumento de que
não podiam adivinhar o que ocorria na sala ao lado com auxiliares corruptos.
Insiste
Dino: não havia suporte para a competência da Vara de Curitiba e do TRF4.
Afinal, o apartamento em questão está em Guarujá e não havia correlação
nítida com nenhum ato ligado à Petrobrás. Porém, para garantir o controle de Sérgio Moro, os procuradores ligaram
o tríplex a três contratos da OAS com a Petrobras.
Na
sentença, Sérgio Moro diz explicitamente que não havia relação com os três
contratos. Seus colegas do TRF4 colocam a Petrobras de volta no contrato,
mostrando inconsistência generalizada das acusações. Com tudo isto vem a pergunta
sem resposta: cadê a prova?
alfio bogdan - físico e professor
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