Vamos todos professorar! Quando professoramos (insisto, professorar é verbo) ensinamos, tomamos lições, indicamos tarefas, corrigimo-las, comentamo-las e indicamos a melhor solução. Enfim, professoramos com vistas ao horizonte longínquo não sem, contudo, oferecer obstáculos possíveis de transposição - técnica pedagógica.
Mesmo quando em processo de avaliação tem-se o coração aberto para acolher a todos da mesma forma. Muito difícil tomar posição na busca de seus interesses, tanto o é que coloca em termos de caráter a distinção entre interesse e direito. Lógico, mesmo quando está discutindo o direito aos três erres: Respeito, Reconhecimento e Remuneração. Identifica-se ai, também, o interesse!
Como é difícil trazê-las para a luta para tornarem respeitados seus direitos. Ai cai a máscara patronal, pois, fácil dizer não aos interesses, mas, quase impossível negar seus direitos – isto irrita o lado de lá! Como é fácil entender o valor do “cada um com seu cada um”, mas, como é difícil entender a generalização: Lógico, antes de ser professora se é mãe. Tanto é assim que é comum ouvi-las dizendo “para minhas crianças”.
Quando nelas penso, sinto-me transportado para o pátio do Instituto Barão do Rio Branco, onde as via dominando todo o espaço. Iam e vinham, todas, vestidas com saias azuis e blusas brancas trazendo na mente estudantil o verde e o amarelo de nossa Bandeira Nacional.
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