sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dilma 18/11/11.

Sexta feira, 18/11/11 ficará como marco histórico após a qual, em nosso Brasil, nada ficará ao largo do conhecimento do povo. Não mais ouviremos que “tudo fica só entre eles”. Nossas mentes bem como as de todos habitantes do planeta registrarão a sancionadas leis: uma que institui a Comissão da Verdade e outra que permite a todo cidadão o acesso às informações públicas.  Nada permanecerá sob segredo por, no máximo 50 anos.

Não se trata de revanchismo, pois, os segredos de Estado, os grilhões da ditadura, o fantasma do Araguaia e outras práticas registradas nos porões do Doi-Code, até então mantidos sob sete chaves, virão à tona tal como quer o mundo todo. A podridão da ditadura virá ao conhecimento das mentes democráticas, tal como o tecido purulento que se rompe antes da cura. Saberemos da extensão das atrocidades, inclusive daquelas praticadas pelo Sérgio Fleury, basta, agora, mexermos na lei de anistia.  

Coube a Dilma Rousseff, nossa presidenta, sancionar estas leis, “exatamente ela que sobreviveu ao vale da morte, sujeita às mais tristes formas de torturas, tanto físicas quanto psicológicas”. Não morreu por determinação do Bom Deus que lhe reservou este momento soberano.  Como disse a presidenta: Não podemos deixar que no Brasil a verdade se corrompa com o silêncio". 

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