segunda-feira, 5 de novembro de 2012

As duas realidades do Município.


De há muito debato dois aspectos em nossa cidade inclusive agora demarcado com maestria pelo sociólogo Luciano Alvarenga no artigo, O atraso cool de Rio Preto: (...) |—>de um lado a cidade do anacronismo autoritário representada por políticos  cuja administração seria “ótima” há 30 anos. De outro uma cidade arejada e oxigenada por boas idéias  e conectada com as mudanças”.  Vejamos: as pesquisas estão a indicar o salário médio praticado em Rio Preto da ordem de R$ 1.140,00 digo-o em números exatos para não cometer desatinos com frações que a nada levam.  

Esta média (R$ 1140,00) está a nos indicar que há salários ao derredor de R$ 20.000,00. Ainda agora, se o “arremedo de nossa câmara” (dói ao falar nossa), acolher o pedido do alcaide, aquela média será ainda mais alta eis que o salário teto, dos atuais R$9 mil, passará para R$18 mil como quer a autoridade maior do executivo de nossa cidade. Esta mesma classe média impulsionada pelo governo progressista de Lula está a nos escapar pelos dedos como já alertara Tarso Genro (PT/RS). Esta nova classe média segue os "ensinamentos" de Joãozinho Trinta ( se é q posso chamar de ensinamento).

Esta nova classe média, dentro de sua arrogância, está a cometer desatino e um deles ai está: reeleição e renovação "capenga” da Câmara. Falo desta nova classe média porque após o 7(sete) de outubro último já iniciou suas críticas e lamúrias em forma de denuncias e declarações, coisas que não fizera antes das eleições eis que manifestando por conta do esperado ganho do n° 40. Não a criticaria (esta classe média) se a mesma se resignasse com o erro (aprende-se com os erros) e trabalhasse com a decisão de mudança para 2014 e depois 2016. Temo pela entrega da administração à sua vice uma vez que há aqueles que cuidam da eleição do alcaide à Câmara Federal e isto seria para 2014. Devemos fazer com que não se eleja e assim possa concluir seu mandato que é de 4 anos. Fique lá e cumpra com tudo que prometeu.

O mesmo tratamento deve ser levado ao “arremedo de Câmara” para que os eleitos não acenem aos convites do Alcaide numa espúria manobra para trazer para a vacância aqueles cujos votos não foram suficientes para elegê-los — embora o povo não os quisera. Estes tais, erroneamente denominados suplentes, estão de "boca na bica" para, tomando assento, possam, tais como 'subservientes', fecharem questão com o executivo, trazendo segurança ao Prefeito, pois embora o povo não os elegera alçam ao assento por mera manobra das convocações para secretarias do município.


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