Neste artigo não vou abordar o trabalho de Dom Hélder na educação formal, mas
sim como seu modelo de esperança se transformou numa prática pedagógica. Isso porque
religiosos brasileiros e latino-americanos, principalmente, tiveram-no como um ícone da
Igreja na segunda metade do século XX, sendo que a partir dos anos 1950 passaram a atuar
baseados no seu pensamento e prática. Desde o início de sua vida religiosa, como padre no Ceará e depois como bispoauxiliar
e arcebispo no Rio de Janeiro, até o arcebispado em Olinda e Recife, Dom Hélder
sempre exerceu influência sobre aqueles que estiveram ao seu lado. O seu carisma e a sua
liderança, natos em sua personalidade, estiveram sempre presentes em sua trajetória de vida.
A sua liderança, na maioria das vezes, foi exercida de maneira democrática, sem
nenhum tipo de autoritarismo. Um legado deixado por ele foi a valorização que deu aos
grupos, às comunidades: pensava sempre no coletivo, achava que era dessa maneira que a
sociedade iria atingir as transformações por ela almejadas.
No começo de sua vida religiosa no Ceará passou a integrar a Ação Integralista
Brasileira – AIB (1932–1937), movimento que defendia a criação de um Estado nacional
corporativo, católico, anti-liberal, anti-burguês, anti-norte-americano, anti-soviético e anticomunista.
A AIB tinha os seus princípios político-ideológicos baseados no totalitarismo, no
autoritarismo e na opressão, seguia como exemplos os regimes totalitários da Europa, o
salazarismo português, o franquismo espanhol, o fascismo italiano e o nazi-fascismo alemão.
Por Prof. Dr. Martinho Condini - Para ler mais acesse o link a seguir:
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Chancelaria/GT2/Martinho_Condini.pdf
Alfio Bogdan - Físico e Professor.
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