domingo, 26 de maio de 2013

Lá podíamos e devíamos e aqui não?

Os médicos brasileiros não têm interesses no interior atrasado, não se tocam com o mercado de trabalho nem com as condições oferecidas para ali se instalarem. Ainda que nas grandes cidades, com suas periferias incapazes de atraí-los em número necessário, para amenizarem os sofrimentos em hospitais e postos públicos.

A recusa à contratação de espanhóis, cubanos e portugueses desprezam-se a realidade: são para mais de milhões abandonados à própria sorte cujo sofrimento poderia ser amenizado se assistido por médicos ainda que com conhecimentos elementares.

Janio de Freitas lembra, em sua coluna, que quando da invasão da Terra de Cabral por dentistas brasileiros, os lusitanos opuseram-se, veementemente, inclusive com apoio do governo brasileiro, à imposição de prova para adequação do diploma. Ali não podia, aqui agora pode e deve?   

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