Os médicos brasileiros não têm interesses no interior
atrasado, não se tocam com o mercado de trabalho nem com as condições oferecidas
para ali se instalarem. Ainda que nas grandes cidades, com suas periferias incapazes
de atraí-los em número necessário, para amenizarem os sofrimentos em hospitais
e postos públicos.
A recusa à contratação de espanhóis, cubanos e portugueses
desprezam-se a realidade: são para mais de milhões abandonados à própria sorte
cujo sofrimento poderia ser amenizado se assistido por médicos ainda que com conhecimentos
elementares.
Janio de Freitas
lembra, em sua coluna, que quando da invasão da Terra de Cabral por dentistas
brasileiros, os lusitanos opuseram-se, veementemente, inclusive com apoio do governo
brasileiro, à imposição de prova para adequação do diploma. Ali não podia, aqui
agora pode e deve?
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