Pouco de História do socialismo de
Antonio Candido de Mello e Souza
Os operários ingleses dormiam ‘debaixo da máquina’ e “eram
acordados” de madrugada com o chicote do contramestre. Isto era a
indústria. Aí, exatamente neste contexto
começou a aparecer o socialismo que, na essência, é o conjunto das tendências que dizem que o homem tem que caminhar para a igualdade e ele (o homem) é
o criador de riquezas e não pode ser explorado. Iniciou-se a
luta, (1)- para que o operário não mais fosse chicoteado, (2)- para não mais
trabalhar doze horas, (3)- para não trabalhar mais que dez e, (4)- finalmente
oito horas diárias; (5)- para instituir
as férias aos trabalhadores; (6)- para garantir escola às suas crianças ; (7)-
para a mulher grávida não ter que trabalhar.
O capitalismo não tem face humana
nenhuma.
|— O capitalismo é baseado na “mais-valia” e no “exército de reserva”, como Marx definiu.
É preciso ter sempre miseráveis para tirar o excesso que o
capital precisar. E a mais-valia não tem limite. |— Marx diz
na “Ideologia Alemã”: as necessidades
humanas são cumulativas e irreversíveis. |º|Quando você anda descalço, você anda descalço. |¹|Quando você descobre a sandália, não quer mais
andar descalço. |²|Quando descobre o
sapato, não quer mais a sandália. |³|Quando descobre a
meia, quer sapato com meia e por aí não tem mais fim.
«E o capitalismo
está baseado nisso, não há face humana nesta doutrina». |— O que se pensa que é face humana do
capitalismo é o que o socialismo arrancou dele com suor, lágrimas e sangue. Hoje em dia é normal o operário trabalhar
oito horas diárias, ter férias de 30 dias, ter escola para as crianças, plano
de saúde, cesta básica... tudo é conquista do
socialismo – são os ganhos sociais. [há os que
defendem que o socialismo só não deu certo na Rússia]
|— A revolução russa, na verdade, serviu para formar o
capitalismo. O socialismo deu certo onde não foi ao poder.
O
socialismo hoje está infiltrado em todo lugar. Podemos dizer, sem medo de errar, que O Socialismo é o “Cavalo de Troia” do Capitalismo.
Alfio Bogdan
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