terça-feira, 27 de dezembro de 2011

data máxima vênia, é Calmon na cabeça!


Data máxima vênia, príncipes da República têm a exalar odor de podridão no Principado.  Mais agravante, horripilante e temeroso, que acidula a esperança do cidadão comum, é o fato de Lewandowski ter acolhida para decisão a liminar que veio salvar, inclusive sua própria pele. Data vênia, a liminar acolhida o foi no sentido de autodefesa. Duas vezes absurdo: 1ª suspeição; 2ª decisão que favorece aquele que julga.
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Calmon, mulher, da prima cepa, não deixou por menos: "Meu trabalho é importante porque estou certa de que é a partir da transparência que vamos ser mais respeitados pelo povo". O povo ansioso, esperançoso, aguarda o resultado do desfecho no qual Calmon ocupa o lado “arretado da peste” do “cabo de guerra”. 

Neste lado, data vênia, vai se incorporando o povo. Anda bem pelas redes sociais como que “artérias da transparência” irrigando o músculo cardíaco, se alevantando em manifestações populares em favor do trabalho de Calmon. Advindo dai a “racha” no judiciário cujos atos insatisfeitos passam a satisfazer o povo cujas vozes avolumam deixando a rouquidão tornando-se audíveis.

Forte reação dos investigados leva o advogado e professor de Direito Constitucional Luiz Tarcísio Ferreira, da PUC-SP, a perguntar: "Se há uma rigorosa vigilância da sociedade sobre o Executivo e o Legislativo, por que o Judiciário ficaria fora disso? Se esse Poder nada deve, o que estaria temendo?" 

Num só dia, 19 de dezembro duas liminares, uma requerida pela AGU em que o STF tinha aberto as portas, “apenas” para empossar a ministra Rosa Weber, declarar oficialmente o fim do ano judiciário e declarar férias até fevereiro. A liminar foi concedida durante o dia e levada à público pelo próprio ministro Marco Aurélio. No mesmo dia 19 (fatídico, por sinal), outra liminar, agora concedida pelo ministro Lewandowski e o foi para golpear os poderes do CNJ.

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