segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

fim de um modelo econômico

« Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, não há algo assim ». Vivemos uma gravidade e uma incerteza bem maiores do que os mercados hoje estão a apontar e a isto nos levam aos pensadores e filósofos que riscam e rabiscam seus rascunhos em busca do texto definitivo. A economia brasileira já superou a do Reino Unido!

Algo deverá ser debitado da riqueza destruindo-a em parte para preservar o resto. Não haverá, finalmente, ganhadores, haverá quem perderá menos.
Aqui não se trata de escolher entre o ótimo e o bom, mas entre o ruim e o péssimo. Percebe-se tratar-se do colapso de modelo. É o colapso de um negócio que deve US$ 3 trilhões ou US$ 4 trilhões e não há como serem pagos.

Além do mais, o sistema, mesmo não pagando, não tem como continuar assim, então, o que será da humanidade? Sim, pois se é possível “prever” o fim da estrada, o que se deduz será um desastre monumental, por que não se deduz o que ocorrerá no meio da estrada? —Sabe-se o início, deduz-se o fim, mas, não se consegue inferir sobre o meio. É algo fantasioso!
Bem, de modo geral, quem pagará a conta será o dinheiro, que o perdedor será o euro, que os bancos europeus serão estatizados. Com segurança um bilhão de pessoas tem até 200 milhões nos bancos e não perderá nunca, mas, os muito ricos perderão para que seja mantido o resto — 90% do dinheiro está nas mãos de 1% da população do mundo. 

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