Face à mídia, meu pensamento voa no tempo e, tal
qual o helicóptero de Cabral, pairou no tempo dos capitães do mato, feitores, executores
de ordens patronais, funções das quais se orgulhavam eis que recebiam o “respeito”
do feudo o que lhes bastava. Assim agem Cantanhêde, Dora, Mirian Leitão,
Mainardi, Gáspari, Reinaldo, Fernando & caterva. Ledo engano!
Não fosse a Siemens a denunciar a “formação de
cartel” no metrô de São Paulo, nada saberíamos: preços eram combinados com
majoração de 20%; o conluio (termo em moda devido a JB) envolve a Alstom, as TTrans,
Tejofran — esta ligada ao PSDB desde Mario Covas —, MGE, TCBR Tecnologia,
Temoinsa, Iesa e Serveng-Civilsan. Alckmin promete “severa investigação” — não
o fizera com a Tejofran cujo crescimento vem em exponencial desde Covas.
Elio Gaspari —o sabe tudo !?— busca espinafrar
Mercadante debitando-lhe autoria da constituinte exclusiva, do plebiscito sobre
a “reforma política” — desejo da população —, e a reorganização do ensino de medicina
— inclusive aprovada por Jatene. Sabe-se que "é mais fácil mudar um cemitério
de lugar do que alterar os currículos das faculdades de medicina", disse
Elio.
Silenciam-se, de modo sepulcral, na questão do
judiciário, palco de conflitos devido a filhos dos “inatingíveis”, Filipe filho
de JB, Letícia e Mariana, filhas de M.A. Mello, Luiz Fux estas quase
desembargadoras em carreiras meteóricas. Mariana Fux, do escritório de Sérgio
Bermudes, amigo que bancaria a “festa de aniversário” de Fux, cujos 180
convites, aos desembargadores, foram motivo de desconforto para a OAB do RJ.
Alfio Bogdan – 14/07/13
Nenhum comentário:
Postar um comentário