terça-feira, 5 de novembro de 2013

Democracia Participativa antes de tudo uma necessidade

Vemos inteligências a insistirem ao rompimento com os princípios que norteiam nossa política atual, a DEMOCRACIA, quer seja contra os partidos políticos (farinha do mesmo saco?), quer pela indicação da MERITOCRACIA (utopia sociológica). Cabe-nos lembrar que nossa jovem democracia, ditada pelo parágrafo único do artigo 1º da CF/88, mal se mantém sobre as próprias pernas – 28 aninhos.

= A proposta para Democracia Participativa pretende facilitar a convocação de plebiscito e referendo, e aumentar o número de casos em que a consulta popular se torna obrigatória. Hoje, só é obrigatório convocar plebiscito quando se analisa a criação, incorporação ou desmembramento de estados e municípios. =

Sem partidos políticos não se faz política de forma alguma! Para tanto são exemplos os recém constituídos, PROS, SDD e REDE, este buscando consagrar-se na base do jeitinho, prontamente negado pelo TSE.  Acomodou-se no colo do PSB sem sequer consultar a base – ai o ranço do autoritarismo. Não trazem o nome partido, mas carregam todos os vícios dos nanicos: Quem dá mais? Quem será quem na hora de sorver da água?


A menos da regulamentação do Artigo 14 da CF/88 viabilizando a democracia participativa, que virá enriquecer a atual, a representativa atual, o que vemos é a usurpação do poder do legítimo dono. Quer seja pelo apartidarismo, quer seja pela meritocracia via “emprego de recursos intelectuais da população valorizados pela escola” – cria-se, assim, uma “casta” pela “rigorosa seleção de homens” para assumirem os cargos de direção. E o POVO... Ó!

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