Vemos inteligências
a insistirem ao rompimento com os princípios que norteiam nossa política atual,
a DEMOCRACIA, quer seja contra os partidos políticos (farinha do mesmo saco?),
quer pela indicação da MERITOCRACIA (utopia sociológica). Cabe-nos lembrar que
nossa jovem democracia, ditada pelo parágrafo único do artigo 1º da CF/88, mal
se mantém sobre as próprias pernas – 28 aninhos.
=► A proposta para
Democracia Participativa pretende facilitar a convocação de plebiscito e
referendo, e aumentar o número de casos em que a consulta popular se torna
obrigatória. Hoje, só é obrigatório convocar plebiscito quando se analisa a
criação, incorporação ou desmembramento de estados e municípios. ◄=
Sem partidos
políticos não se faz política de forma alguma! Para tanto são exemplos os recém
constituídos, PROS, SDD e REDE, este buscando consagrar-se na base do jeitinho,
prontamente negado pelo TSE. Acomodou-se
no colo do PSB sem sequer consultar a base – ai o ranço do autoritarismo. Não
trazem o nome partido, mas carregam todos os vícios dos nanicos: Quem dá mais? Quem
será quem na hora de sorver da água?
A menos da regulamentação do Artigo
14 da CF/88 viabilizando a democracia participativa, que virá enriquecer a
atual, a representativa atual, o que vemos é a usurpação do poder do legítimo dono.
Quer seja pelo apartidarismo, quer seja pela meritocracia via “emprego de
recursos intelectuais da população valorizados pela escola” – cria-se, assim, uma
“casta” pela “rigorosa seleção de homens” para assumirem os cargos de direção.
E o POVO... Ó!
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