segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Evolução da classe trabalhadora

“Aos olhos das classes dominantes, antigas e modernas, o povo nada mais é que reles manifestação social. Seu destino e suas aspirações não lhes interessam, porque o povo, a gente comum, os trabalhadores, são tidos como uma mera força de trabalho - um carvão humano -  a ser desgastada na produção. É preciso ter coragem de ver este fato porque só a partir dele, podemos romper nossa condenação ao atraso e à pobreza, decorrentes de um subdesenvolvimento de caráter autoperpetuante”. (Antropólogo Darcy Ribeiro!).

Por ocasião do 10º aniversário do Bolsa-Família há uma desenfreada busca de lugares sob as luzes dos holofotes. No ensejo dizer-se defensor do instrumento social ancorado em 2003 pelo então Presidente Lula, apesar de a oposição destratar o instrumento pois, em sua opinião criará indolentes, vagabundos e outros adjetivos desairosos aos usuários deste beneficio. Querer analisar de modo pejorativo o governo popular (Lula ->Lula -> Dilma) é o mesmo que ouvir o narrador de um jogo jogado com transmissão ao vivo pela TV. Por que o narrador não se cala? Ele não está no estádio, fica em salas confortáveis diante de uma gigantesca telona. É como se estivesse ao vivo nos estádios.


Estamos vendo assim como ele, não precisamos de narração do que está acontecendo sob nossos olhares. A realidade brasileira é outra, é “maneira”, é significativa. Basta olharmos, p.e., os podadores de árvores com seu material atualizado e movido a gasolina e o resto da poda sendo acomodada na carroceria de suas caminhonetes ou nos engates atrelados em seus veículos. Quando víamos isto? Vemos agora! E isto deve ser motivo de regozijo.
Alfio Bogdan.

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