sábado, 2 de março de 2013

Bradley (USA) e Yoani (Cuba)


|—> Um soldado que denunciou as barbares praticadas pelo seu exército - executando crianças e civis.<—| 
|—> Aqui a diferença entre as ações de Bradley em nome da humanidade e a cubana Yoani que acusa publicamente o governo cubano goza de liberdade em sua “perigrinação” ao passo que o soldado americano corre risco de pegar pena de morte.
TORTURA
|—> Durante os primeiros nove meses de detenção, Bradley foi mantido em cela solitária – o que caracteriza tortura, dado que o isolamento pode levar a alucinações, catatonia e suicídio.
O QUE FEZ BRADLEY
|—> Bradley manteve a declaração de “inocente” em 10 dos 22 crimes, de que os promotores do tribunal militar o acusam, dentre outros o de espionagem a favor do inimigo e colaboração com o inimigo, cuja pena é a prisão perpétua.

|—>  As ações de Bradley Manning fazem lembrar o que fez Daniel Ellsberg, que divulgou os “Papéis do Pentágono”, no qual se expunham as mentiras do governo dos EUA e que apressaram o fim da Guerra do Vietname .                                                           
O Fator Democracia

|—>  Graças ao vídeo vazado, o mundo pôde ver o que foi a Guerra do Iraque. Pôde saber, também, o caráter das guerras movidas no Oriente Médio pelos Estados Unidos em nome da civilização e da democracia. Pôde ver, ainda, o terror da Guerra ao Terror.

O fator Deus

|—> O então cabo Bradley Manning entregou documentos secretos à WikiLeaks. Entre esses documentos, o vídeo conhecido como “Collateral Murder” [Assassinato Colateral], em que se veem militares norte-americanos num helicóptero Apache, assassinando 12 civis desarmados, dos quais dois eram jornalistas da Agência Reuters, e ferindo duas crianças. Tudo em nome de Deus!

Atitude humana
|—> “Supus que, se o público assistisse àquele vídeo, talvez surgisse algum debate sobre os militares e a nossa política exterior em geral aplicada ao Iraque e ao Afeganistão”. |—> “Supus que o vídeo pudesse levar a sociedade norte-americana a reconsiderar o envolvimento em operações de antiterrorismo, sem nada |—> saber sobre a situação humana das pessoas contra as quais disparamos todos os dias.” <—| Disse Bradley num tribunal militar.
|—>  As ações de Bradley Manning fazem lembrar o que fez Daniel Ellsberg, que divulgou os “Papéis do Pentágono”, no qual se expunham as mentiras do governo dos EUA e que apressaram o fim da Guerra do Vietname .

|—>Fiquei muito perturbado, quando não vi qualquer reação diante de crianças feridas.” O que mais perturbou Bradley foram os soldados que se veem no vídeo, que “parecem não dar valor algum à vida humana e referem-se [aos alvos dos tiros], como “filhos da puta mortos”
Alfio Bogdan - fonte Carta Maior

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