Banco
BRICS nasce forte
Não
adianta! Qualquer tipo de ressentimento não parte do Caixa do Capital –
dinheiro (não disse moeda) não tem nacionalidade – uma prova disto está na
atitude da diretora do FMI, Christine Lagarde, que rapidinho enviou mensagem à
presidenta Dilma reafirmando disposição em colaborar com o projeto – BRICS -
para “ajudar a preservar a estabilidade financeira internacional”.
Não foi à
toa, nem gratuitamente que chegou tal demonstração de simpatia ao grupo ora
donos do Banco BRICS que deram partida com US$ 100 bi e já estuda uma moeda
comum com força na relação comercial entre Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul. Nossos vizinhos da A. Latina foram convidados à aproximarem dos
BRICS.
Inicialmente a sede da Instituição será em Xangai, na China,
e presidida pela Índia nos primeiros cinco anos, seguida por Brasil e na
sequência pela Rússia. O fundo de reservas de 100 bilhões de dólares estará à
disposição para auxílios em eventuais pressões de liquidez de curto prazo.
Como vemos, o Banco BRICS nasce forte e aguça os interesses
do Capital personalizado no Fundo Monetário Internacional que, tal qual abutre,
ronda a carniça procurando sempre uma forma de se colocar à mesa de negociações
estreitando, assim, os laços com a Instituição recém criada...
Alfio Bogdan - Físico - Professor Aposentado
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